Esse blog destina-se a reflexão e ao cotidiano desse mistério que é a vida em suas diversas faces e aspectos, com elementos de Educação e até mesmo de pesquisas sobre temas relevantes a propriétária do Blog. http://meuplugedu.plugedu.com/forum/comment/showDeleted?topicId=6080806:Topic:6840
sábado, 20 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
SEXO E AS NEGAS
O próprio nome já denuncia o lugar comum que estratifica
a mulher negra, objeto de exploração como detentora de um poder sexual de
segunda classe.
É uma deturpação do seriado “Sex and city”, uma bobagem
qualquer sobre americanas solteiras, esbeltas e brancas que admitem seu poderio
sexual e profissional tendo relacionamentos sexuais e afetivos livres de culpas
e carências.
Seria isento de culpa e inofensivo se não tivesse dado
novas crias como essa tremenda bobagem de um brasileiro branco, Miguel
Falabella , que segundo ele mesmo, cresceu nos subúrbios e escreveu essa série
trazendo como personagens principais operárias de baixo status social.
Acredito que é a forma como a Globo encontra para
eternizar a Hegemonia dominante: “Uns mandam , outros obedecem”, “uns mais
iguais do que os outros”.
Há pouco que falar. É um desserviço a formação de jovens
negras que identificaram na Educação um passaporte válido e não utilizarão estratégias
do poder do corpo, a sexualidade extra das negras, o bodum eternizado por Jorge
Amado em suas obras, falando da riqueza dos negros em suas fainas diárias.
Depois da exibição dessa série, a imagem que ficará cristalizada nas mentes
infantis é que a mulher negra tem uma clássica inferioridade em relação a
mulheres brancas, que são bem nascidas e ocupam cargos com mais status.
O referente para as mulheres brancas é importado,
estrangeirizado: Sex and city, o referente para a mulher negra, brasileira de
baixo poder aquisitivo é amalandrado, pejorativo, prostituído, ilegal: sexo e
as negas. (para que servem as negras? Para ocupar a cama de seu Sinhô, até que
o satisfaça, depois são dispensadas, objeto de consumo descartável.
Para que servem as brancas? Para dominar os homens,
enquanto disputam igual por igual o mercado de trabalho, colocando o sexo como
componente extra de domínio exercido por elas.
Referências válidas para acompanhar o assunto é a obra de
Mary Del Priore, Rose Marie Muraro e as pesquisas da Fundação Carlos Chagas
sobre a mulher brasileira.
É necessário também admitir o processo civilizatório
obrigatório que trazem mulheres coloridas falando bem, vestindo bem, mostrando
para o mundo uma capacidade intelectual superior, saindo dos domínios do
rudimentar, do primitivo, que também é parte principal da dinâmica da vida.
Vencem não porque utilizam o corpo como barganha. Mas
vencem porque utilizam o poder cerebral, que é potencializador , já que vem
enriquecido das experiências de vida sofrida, com cunho não necessariamente cama
e mesa.
Esse seriado seria válido se a palavra “nega” não tivesse
seu cunho pejorativo ou se essa bobagem pudesse mostrar os embates sociais
ocorrendo em outros níveis, em outros status que não eternizassem a mulher
negra como objeto sexual, objeto de cama e mesa dos sinhozinhos.
Falabella é um sinhozinho. Observa com condescendência e
com enfado suas criaturas: “cresci no subúrbio, na malandragem do subúrbio, entre
lavadeiras, não sou racista”.
Essa fala é contraditória e denuncia suas intenções:
cresci entre a malandragem: mulheres negras seriam malandras, oferecendo o sexo
como objeto de poder e prazer, já que estão destituídas de poderio econômico e
social, já que são lavadeiras?
Blecaute, a Globo deveria sair do ar, diriam minhas
irmãzinhas negras , empoderadas e sabedoras da violência simbólica que traz esse
desserviço.
Not the blackout, say
white women, empowered social eternal. Let the sex as a domain. Sex
and the city.
Falabella conseguiu o que queria: sua série está em
destaque, matéria da mídia, usou mais uma vez as “negas” para ganhar dinheiro
de forma inteligente.
Fala de Falabella na íntegra
Fonte
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1514411-seriado-sexo-e-as-negas-e-investigado-por-racismo.shtml?cmpid=%22facefolha%22
domingo, 13 de julho de 2014
É UM TAL DO MEU PEITO DOER, SOBRE FUTEBOL E SAMBA
Fonte: http://tvcultura.cmais.com.br/metropolis/martinho-da-vila-metropolis-extra
Minha Identidade
cultural formou-se também ao pé do rádio escutando sambas de Martinho da Vila,
Paulinho da Viola, Beth de Carvalho, Clara Nunes entre outros.
Escutando as
transmissões de Copa do Mundo de Fiori Giglioti.
Vejo-me
menina, de cabelos encaracolados, ensaiando meus primeiros passos de samba e
querendo jogar futebol com meus irmãos no campinho do sítio onde morávamos.
Todo esse
valor, o de ser brasileira, emaranhava-se nos cachos de meus cabelos e traduzia-se
na morenice da minha pele.
Um pouco
antes, na casa de meu avô preto, mais de dois metros de altura, um sorriso de
dentes exageradamente brancos, via pela TV uma transmissão de Copa do Mundo e
me recordo claramente que Pelé marcou um gol.
Nesse instante,
disse que iria torcer pelo Brasil, que seria meu time de coração e verdade. Mas
entre risos, esclareceram-me que o Brasil era um time que, formado pelos
melhores jogadores disputavam um Campeonato Mundial que era a Copa do Mundo.
Para não
perder e não ficar sem graça, perguntei em qual time esse jogador que tinha
feito um gol jogava. Falaram-me que era no time do Santos e escutei minha mãe
falando que essa cidade tinha praias e que ela não esquecia da única vez que
ela tinha ido lá para ver as praias e foi por isso que começou a torcer pelo
Santos que era também o time do meu avô.
Estava
marcada nesse momento minha Identidade futebolística: Pelé, Santos, Copa do
Mundo.
No dia de
hoje, no ano de 2014, as memórias voltam e as lágrimas descem silenciosas.
Resgate dessa cultura que era tão preciosa a meus olhos, uma grande sensação de
perda, como se o Brasil tivesse sido colonizado de novo pela Alemanha.
Leio na
Internet que o filho do Pelé, Edinho, foi preso por tráfico de drogas e vai
ficar em uma cela comum. Pelé nem apareceu para comentar sobre a Copa do Mundo
de 2014.Decadência absoluta.
Volto a
realidade e tento estabelecer limites
para essa dor.Vejo um jogador chorando e minha angústia aumenta.
Procuro
lidar com isso: a vida se resume entre ganhar e perder, e o importante é
competir. A vida continua e Segunda-feira começa tudo de novo.
Essa derrota
não me deixou nem mais pobre nem mais rica. Mas feriu algo mais importante que
o TER, feriu o SER.
Quem é
apegado ao dinheiro, entende mais tarde, no momento da perda da dignidade
humana que não é tudo que o dinheiro pode comprar. A Identidade, a essência é
algo intangível, sagrado.
Como consolar
aqueles meninos que “ninguém avisou que poderiam perder”.
Mas não são
vítimas, pelo escândalo abafado, são algozes e formadores de um plano secreto
para vender a Copa,porém ninguém quer cogitar tal hipótese.
Pior mesmo é
saber que essa derrota foi Fraude. Que fomos vendidos e trocaram por dinheiro,
toda uma memória histórica e sentimental da Nação por dinheiro e Poder. Um
valor construído através da força física, do sentimento e da memória histórica
de milhares de brasileiros sofridos, que se agarram nesses referenciais de
valor, o samba, o futebol, a mulata, o não desistir nunca, para continuar
lutando e construindo algo que possa permanecer
e que seja intangível, como a Dignidade.
Colonizados,
inertes, impotentes.
.................................................................................
Bem,
terminou tudo. Fiquei alegre com a vitória da Alemanha. Apesar de Hitler, são humanos, demasiado humanos. Como os brasileiros. Fraude ou não, os
jogadores se esforçaram o máximo e foram merecedores do título.
Se venderam
o título, como disse um apresentador, “os caras fizeram o que mandaram eles
fazer”.
O que é
justo nessa vida?
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Sobre palavras e Psicologia
Como criança, tateando a sensibilidade das coisas e do
mundo. O mestre perguntou-me como eu sabia daquilo, se nunca estudara
Psicologia. Podia lhe responder que sinto que o conhecimento psicológico está aquém
do conhecimento verdadeiro.
(Embora a minha nota em Psicologia da Aprendizagem tenha sido
uma das menores no meu Currículo, no meu tempo de Graduação, entre 6 e 8.
Fiquei triste, pois meu olhar vai além do convencional.
Fiquei triste porque descobri que a Linguagem e as palavras são o esforço de
projeção do Ego.
A palavra e a linguagem são instrumentos primeiros , pois através dela o mundo
sabe da subjetividade e da singularidade que cada um carrega.
Mas para um nível de espiritualidade iluminada e
contemplativa, a palavra não é necessária.
Verdade mesmo é o silêncio. Mas eu preciso dizer que a
Psicologia, embora sendo leiga no assunto, está aquém desse projeto de evolução que é a
marca de todo ser humano, seja de forma consciente ou inconsciente;
(Ali, naquele tempo e momento inconfessáveis ,na minha experiência
de quase morte, aqueles olhos
estabeleciam uma comunicação que varria
o passado, o presente e o futuro sem me dizer uma única palavra.)
Por falar em níveis de Psicologia, de entendimento dessa Ciência,
a Psicologia freudiana é patológica.
Aponta para a deterioração do SER humano, primeiro fragmenta, depois
reconstrói, se é possível a reconstrução, depois da criatura humana ter sido
despida diante de si, contemplado seu rosto sem a máscara da convenção, sem o
cimento do condicionante..
A minha verdade está em perfeita formação. Mas eu só posso
acreditar se ela vier de algo que é externo a mim, não meras projeções do meu
EU.
Esse encontro só é possível na Meditação.
Choques de paradigmas perdem o sentido na Meditação. A minha
defesa, (não aprovada na Academia) de um Projeto de pensares coletivos, de como
posso depurar a forma como visualizo o aprendiz, interfaces da Educação, pensar
o ser humano imerso na consciência de si, em atos de significado e sentido,
observando-o de uma perspectiva holística, cognição, afetividade e cultura, perdeu
o significado se a leitura sobre Meditação na Psicologia traz o nada de Buda,
onde palavras, consciências, Filosofia, intelectualidade. Projeções do Ego, o
esforço para se autenticar, marcando o território da Identidade se dilui.
A ciência da psicologia pode ser superada através de um nível
intitulado a Terceira
Psicologia, como um passo além da psicologia patológica de Freud,
primeira psicologia, e da psicologia do homem normal dos Humanistas, segunda
psicologia (Rajneesh, 1974).
Outra vez, na pré condição de iniciar os estudos, trago em mim
uma semente que ultrapassa aquilo que será os ditames dos meus próximos cinco
anos. Isso traz conflitos sérios, como entrar na escola normativa e sufocadora, já trazendo a apropriação
do código linguístico em seus rudimentos, viver em grupos sociais
hierarquizados, cuja lei e moral se prende as condicionantes da Sociedade de
controle (aversivo) e ter que submeter-me a regimentos que destoam da minha essência particular.
Se esse saber de fato existe, pois a norma me silencia e
acena com a possibilidade do não saber,
pois até a palavra deve vir revestida de poder capitalista conferido por outrem,
devo me lembrar que nesse mundo que estou, pensar não é permitido, entretanto, posso me
beneficiar da liberdade de estudar e interagir até um tempo indefinido em que
eu estarei pronta para continuar no meu caminho.
Em um ponto de equilíbrio, considero que não sou a primeira
pessoa a ir para um Centro acadêmico com hipóteses prévias. Todas essas
ponderações me dão um ponto pacífico: O
de considerar e validar a hipótese prévia do meu aluno , o seu conhecimento de
mundo, as suas concepções , pois ele traz para a escola o seu Universo
particular.
Nesse estágio de evolução, ainda considero o valor e a
beleza da Palavra. Minha meditação e estado contemplativo ainda precisam das
palavras, assim como o autor que descobriu esse caminho na Meditação, precisou
das palavras para comunicar aos seus discípulos o seu desvendamento de Mundo.
Consenso, enfim.
Fonte: RAJNEESH Shree Rajneesh; Rajneesh Foudation, 1974 "A Semente de Mostarda"
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Sanções por reciprocidade.
Interessante, na construção dos valores morais, apropriar-se dos conceitos de heteronomia, autonomia e anomia e entender o conceito de noção por reciprocidade.
As sanções por reciprocidade são aquelas que estão diretamente relacionadas com o ato infracional. Kamii aborda quatro exemplos de sanção por reciprocidade:
1) Exclusão temporária ou permanente do grupo. → Quando uma criança perturba a leitura de uma história, por exemplo, a professora pode dizer. – “Você pode ficar aqui sem nos aborrecer, ou terei que lhe pedir que vá para o canto dos livros ler sozinha.”
2) Apelar para a consequência direta e material do ato. → A criança que conta uma mentira pode ser confrontada com o fato de que as pessoas podem não acreditar mais nelas.
3) Privar a criança de uma coisa que ela usou mal. → A criança que usa mal um brinquedo pode ser impedida de usá-lo até que aprenda a utilizá-lo corretamente.
4) Reparação → A criança que estraga um trabalho de um colega pode ser convidada a ajudar a consertá-lo.
Contudo, para que essas sanções por reciprocidade não se transformem em punição, é preciso que haja uma relação de afeto e respeito mútuo entre a criança e o adulto.
Para finalizar, a autora destaca que os valores morais não são internalizados ou absorvidos de fora para dentro, mas construídos interiormente, através da interação da criança com o meio.
Sendo assim, a punição prejudica a construção de valores morais pelas crianças e elas entendem, dessa forma, que o mundo é um lugar que lhes será hostil e se sentirão reprimidas nas suas manifestações de serem elas mesmas e recriarem o mundo interno, a sua leitura de mundo, que como nos afirma Freire, precede a leitura da palavra.
Fonte:
http://pedagogiaaopedaletra.com/livro-a-crianca-e-o-numero-constance-kamii/
http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf
Penalties for reciprocity.
Interestingly, the construction of moral values, appropriating the concepts of heteronomy, autonomy and anomie and understand the concept of concept by reciprocity.
The penalties for reciprocity are those that are directly related to the offense. Kamii discusses four examples of punishment by reciprocity:
1) temporary or permanent exclusion from the group. → When a child disrupts the reading of a story, for example, the teacher might say. - "You can stay here and annoy us, or do I have to ask you to go to the corner reading books alone."
2) Appeal to the direct consequence of the act and equipment. → The child who tells a lie can be confronted with the fact that people can not believe them anymore.
3) Depriving the child something that she misused. → The child who misuses a toy can be prevented from using it until you learn to use it properly.
4) Repair → The child that mars the work of a colleague may be asked to help fix it.
However, to ensure that sanctions are not transformed by reciprocity in punishment, there must be a relationship of mutual respect and affection between the child and adult.
Finally, the author highlights that moral values are not internalized or absorbed from the outside, but inwardly constructed through the child's interaction with the environment.
Thus, the punishment interferes with the construction of moral values for children and they understand thereby that the world is a place that is hostile to them and feel repressed in its manifestations to be themselves and recreate the inner world, their reading world, as it says in Freire, precedes reading the word.
Source:
http://pedagogiaaopedaletra.com/livro-a-crianca-eo-numero-constance-kamii/
http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf
terça-feira, 17 de junho de 2014
Avaliação Mediadora, um objeto em construção
Quando se estuda a obra de Jussara Hoffmann, sobre Avaliação
Mediadora, crê-se que é praticamente impossível avaliar do jeito que a autora propõe. No
entanto, ao delimitar o espaço avaliativo e as setas do caminho, parafraseando
a autora, conclui-se que é possível avaliar a partir das hipóteses apresentadas
pelos alunos, valorizando suas construções, desde que haja lucidez suficiente
por parte do Professor e que ele não abandone o seu papel de líder e de
organizador das ações pedagógicas e educativas.
Muitos professores acreditam que se o seu aluno é uma fonte de conhecimento,ainda que hipotético e invalidado pelo dispositivo normativo, ao nivelar o aluno a si
mesmo,como construtor de conhecimentos, entendendo o professor como um sujeito em construção, é invalidar o seu
papel social de parceiro mais experiente, levando em conta que a aprendizagem,
o ensino e as suas relações se estabelecem a partir de parcerias, construídas
com bases cognitivas, afetivas e culturais.
Dilui-se então, o papel de mestre, aquele que tudo sabe, o pastor que conduz as ovelhas. Está claro que essa representação imagética do docente é falaciosa, tendo em vista que até os próprios Cursos de Formação estão em fase de acabamento.
Na realidade, o ensino é transmissivo, o ambiente é reprodutivo de
relações hierárquicas, os próprios familiares dos alunos esperam que a
avaliação seja dada de forma rígida.
Soma-se a isso a possibilidade da apropriação
incorreta das ideias da autora que pode transformar o ambiente educativo numa
desordem total.
Em relação a isso, para início de conversa, está a apropriação incorreta das Leis do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) por parte das crianças que visualizam os seus direitos e nunca os seus deveres, juntando a boas intenções da Lei da Palmada, que constrange a maioria das mães d dos pais a não repreenderem seus filhos e filhas por medo de punição em forma da Lei.
Utilizaram para isso,em parte, uma figura triste que se tornou midiática pela gravidade de seu caso, a barbárie levada ao extremo, o assassinato do menino Bernardo pelo seu pai, por motivo torpe e pela disputa de herança.
Nós, cidadãos médios e comuns, não estamos barbarizando nossas crias ao darmos uma outra palmada ou cintada, estamos disciplinando num ponto em que a autoridade do pai , da mãe, da Professora, foi diluída e invalidada por mecanismos que obedecem aos "Direitos humanos".Lógico que a Professora não pode nem sonhar em repreender o seu aluno ou aluna.
A práxis é acentuada, o balaio de gatos fica cada vez maior.
A escola continua sendo a reprodutora da desigualdade social.como diria Bordieu e Passeron.
Pois, ao se abrandarem as penas e as normas, aprova criança para a série posterior sem saber de nada, ainda assim estão negando o direito de participar de forma igualitária com os filhos da elite, pois o Vestibular é instrumento de corte.
A Avaliação Mediadora tem seus desdobramentos que permitem ao Professor ter humildade na hora de avaliar. No entanto,mudam-se as teorias e as Leis.
O sistema permanece imutável, para isso, antes de avaliar é necessário JOGO DE CINTURA.
Para pensar a Avaliação, deve-se despir-se de utopias, que não estão a serviço da Educação de qualidade, buscando o resgate do sistema, pois o professor, ele mesmo, como sujeito não pode muito contra as bases estabelecidas do Sistema que é transmissivo e reprodutor.
Mediator Assessment, an object under construction
In studying the work of Hoffmann Jussara on Mediator Assessment, it is believed that it is virtually impossible to assess the way the author proposes. However, in defining the evaluative space and arrows of the way, to paraphrase the author, it is concluded that it is possible to assess from the assumptions made by the students, valuing their buildings, provided there is sufficient clarity on the part of the teacher and that he did not relinquish its role as a leader and organizer of pedagogical and educational activities.
Many teachers believe that if your student is a source of knowledge, albeit hypothetical and invalidated by legislative provisions, while leveling the student himself, as a builder of knowledge, understanding the teacher as a subject under construction, is to invalidate their role social savvy partner, taking into account that learning, teaching and their relationships are established through partnerships built with cognitive, affective and cultural bases.
Then dilute the role of teacher, one who knows everything, the shepherd who leads the sheep. It is clear that the image representation of the teaching is misleading, given that even the own Training Courses are being finalized.
In fact, education is transmissive, the environment is reproductive hierarchical relationships, the relatives of the students expect that the evaluation is given rigidly.
Added to this the possibility of improper appropriation of the ideas of author who can transform the educational environment in total disarray.
In relation to this, to begin with, is incorrect ownership of the Laws of ACE (Statute of Children and Adolescents) by children who see their rights and their duties ever, joining the good intentions of the Law of Spanking, constraining most mothers of fathers rebuke his sons and daughters for fear of punishment in the form of the Law
Used for this, in part, a sad figure who became media for the severity of your case, taken to the extreme barbarism, murder Bernardo boy by his father, for base reasons and the inheritance dispute.
We, average and ordinary citizens, we are not practicing barbarism against our pups to give another spanking or belted, disciplining're at a point where the authority of the father, the mother, the teacher, was diluted and invalidated by mechanisms that meet the "Rights human ". course that Professor can not even dream to rebuke your student has.
For us, it is clear that the child or adolescent can not always defend against ameaçãos about their physical integrity and life. Often we are with the disciplinary actions, protecting them against themselves at a stage where the findings are intense.
The school remains the reproducer of social inequality, according to Bourdieu and Passeron.
Since, by slowing the penalties and rules, approving students and students for the subsequent series without knowing anything, yet they are denied the right to participate equally with the children of the elite, for the Entrance Examination is cutting instrument.
The Mediator Assessment has its developments that allow the teacher to have humility when evaluating. However, they move the theories and laws.
The system remains unchanged for this, is necessary before assessing SET OF WAIST.
To think the rating, you must undress utopias, which are not in the service of quality education, seeking to rescue the system, because the teacher himself, as a subject, can not really against the established foundations of that system is transmissive and breeder.
It is necessary, first of all, to legislate on the issue, pointing out also that the common law are parallel to the common duties.
Mediator Assessment, an object under construction
In studying the work of Hoffmann Jussara on Mediator Assessment, it is believed that it is virtually impossible to assess the way the author proposes. However, in defining the evaluative space and arrows of the way, to paraphrase the author, it is concluded that it is possible to assess from the assumptions made by the students, valuing their buildings, provided there is sufficient clarity on the part of the teacher and that he did not relinquish its role as a leader and organizer of pedagogical and educational activities.
Many teachers believe that if your student is a source of knowledge, albeit hypothetical and invalidated by legislative provisions, while leveling the student himself, as a builder of knowledge, understanding the teacher as a subject under construction, is to invalidate their role social savvy partner, taking into account that learning, teaching and their relationships are established through partnerships built with cognitive, affective and cultural bases.
Then dilute the role of teacher, one who knows everything, the shepherd who leads the sheep. It is clear that the image representation of the teaching is misleading, given that even the own Training Courses are being finalized.
In fact, education is transmissive, the environment is reproductive hierarchical relationships, the relatives of the students expect that the evaluation is given rigidly.
Added to this the possibility of improper appropriation of the ideas of author who can transform the educational environment in total disarray.
In relation to this, to begin with, is incorrect ownership of the Laws of ACE (Statute of Children and Adolescents) by children who see their rights and their duties ever, joining the good intentions of the Law of Spanking, constraining most mothers of fathers rebuke his sons and daughters for fear of punishment in the form of the Law
Used for this, in part, a sad figure who became media for the severity of your case, taken to the extreme barbarism, murder Bernardo boy by his father, for base reasons and the inheritance dispute.
We, average and ordinary citizens, we are not practicing barbarism against our pups to give another spanking or belted, disciplining're at a point where the authority of the father, the mother, the teacher, was diluted and invalidated by mechanisms that meet the "Rights human ". course that Professor can not even dream to rebuke your student has.
For us, it is clear that the child or adolescent can not always defend against ameaçãos about their physical integrity and life. Often we are with the disciplinary actions, protecting them against themselves at a stage where the findings are intense.
The school remains the reproducer of social inequality, according to Bourdieu and Passeron.
Since, by slowing the penalties and rules, approving students and students for the subsequent series without knowing anything, yet they are denied the right to participate equally with the children of the elite, for the Entrance Examination is cutting instrument.
The Mediator Assessment has its developments that allow the teacher to have humility when evaluating. However, they move the theories and laws.
The system remains unchanged for this, is necessary before assessing SET OF WAIST.
To think the rating, you must undress utopias, which are not in the service of quality education, seeking to rescue the system, because the teacher himself, as a subject, can not really against the established foundations of that system is transmissive and breeder.
It is necessary, first of all, to legislate on the issue, pointing out also that the common law are parallel to the common duties.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Um sonho de Liberdade
Duas almas, presas em uma História de vida, para reencontrar o sentido do Amor e do Perdão. Uma terceira alma que precisava buscar o equilíbrio da sua função...
No entanto, amores antigos e ciúmes contribuíram para que a vida se esfacelasse em mil pedaços, buscando a redenção através da prova...
Dura prova de anos de solidão, ao buscar ternura e encontrar indiferença...
Mas nada se faz ao acaso, nessa escola da Vida, estamos de passagem nessa Jornada, buscando resgatar o equilíbrio por situações adversas...
Um buscava o reconhecimento social através do trabalho e do adquirir riquezas...
A outra queria encontrar a felicidade através de um vínculo que a estabelecesse para sempre, presa num amor doentio e inseguro.
Como Jezabel que usava sua beleza e sua persuasão para manipular o marido, mas atrás dos seus encantos havia uma mulher maldosa, sem escrúpulos, capaz de passar por cima de tudo e todos para ter o que almejava.
.......................................................................................................
O desejo da posse de seu objeto de amor era tão imenso que destruiu o que podia destruir.
No palco do teatro a voz infantil fala da liberdade em cima de uma bicicleta... Fala de seu sonho de liberdade, porque sua alma reconhece a prova... e toda dor que há por vir...
O olhar triste e os ombros encurvados carregava todo peso da solidão e do desamor.Buscando amor no seio de outras famílias, de outras histórias que não eram parte dele mesmo.
E num dia, tudo se desfez.
Consumado, dentro de uma atitude covarde, desígnios se cumpriram.
Mas uma alma encontrou o sentido do amor e do Perdão.
E é da liberdade que agora observa e sua mensagem é que se perdoe e que se ame. E intui que agora, na hora da prova, da perda, do desprestígio , se reconheça toda devoção e amor, todo tempo de olhos marejados e coração aberto, desejando ser amado e cuidado, e que dentro dessa alma, repleta de arrependimento, jorre a luz do perdão próprio e de outrem...Porque apesar de tudo... há AMOR.
Só há LIBERDADE para quem sabe AMAR. E se não soube fazê-lo com os seus, o fez através de servir ao próximo...
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