tag:blogger.com,1999:blog-48438077887362263542024-03-05T13:47:40.412-08:00A vida como ela éEsse blog destina-se a reflexão e ao cotidiano desse mistério que é a vida em suas diversas faces e aspectos, com elementos de Educação e até mesmo de pesquisas sobre temas relevantes a propriétária do Blog.
http://meuplugedu.plugedu.com/forum/comment/showDeleted?topicId=6080806:Topic:6840Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.comBlogger442125tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-3866979476261229302018-01-24T14:35:00.001-08:002018-01-24T14:35:23.760-08:00Fascínio e amor obssessivo/ Instruções para assassinar a amada <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Esse curta metragem realizado como Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos da UFSCAR traz um retrato da vida como ela é. A inocência e a confiança apaixonada de Maíra e o pensamento obsessivo e patológico de seu colega em eliminá-la, pois ela trazia alegria e pureza e causava nele a estranheza do seu sentimento de amor, envolvido por uma psicopatia.<br />
Infelizmente, nesse mundo cada vez mais conturbado, devemos entender que...<br />
QUEM AMA, ÀS VEZES... MATA<br />
<br />
(Felizmente, o cinema brasileiro tende a melhorar, se tivermos formandos com esse brilhantismo)<br />
<br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KrPRHD1FojE" width="560"></iframe></div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-82020320693250210722016-01-03T22:16:00.001-08:002016-01-05T16:22:03.174-08:00O discurso de Marilena Chauí e o filme “Que horas ela volta?”<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18.4px;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Dffs46VCJ_g" width="560"></iframe></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A primeira indagação que fiz sobre o filme “Que horas ela
volta?” foi sobre o significado do título do filme.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois, extrai o significado quando a personagem Jéssica revelou que esperou a mãe ou a avó toda a sua convivência e perguntava sempre que horas voltaria. Posteriormente, ao assistir
o filme, percebi que o título não poderia ser mais bem escolhido. A empregada
doméstica que mora no emprego não tem hora para voltar porque não tem hora para
sair, ou melhor, não pode sair, porque tem que ficar a disposição dos seus
empregadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E precisa aprender a ser tratada como uma cidadã de
segunda classe a quem todos os deveres são impostos e nenhum direito é
oferecido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As cenas do filme ilustram bem essa sentença: até para
pegar o copo de água recorrem à empregada e como afirma a personagem: ter noção
da própria insignificância e recusar os quitutes dos patrões quando oferecem
por polidez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao buscar um fundamento científico que poderia se juntar
aos eventos do filme, logo me recordei de Marilena Chauí e seu “ódio” pela
classe média.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A filósofa sempre, de uma forma inflamada tem a seguinte
fala sobre a Burguesia:<span class="apple-converted-space"> </span>“A classe média é
uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é
violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Minha crítica a essa posição é a de que o
ponto de vista é sempre a vista de um ponto. Ao conviver com os burgueses,
menina vinda da lavoura, aprendi uma porção de coisas sobre o que se deve ser e
o que não se deve ser. Ensinamentos preciosos que não podem ser ignorados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E logo, o inesquecível Lula me vem à cabeça:
Um proletário, duramente rejeitado pela classe média por causa da sua origem
humilde e seu pouco conhecimento acadêmico, quando se transformou em um
burguês, esqueceu-se da origem e começou a usar indevidamente os recursos que
poderiam ser destinados a alimentação, à saúde, a educação de crianças e famílias
que vivem em situação de risco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dessa forma, representado ou administrando a sua
equipe política que registrou na história do Brasil, um dos maiores índices de
corrupção e desvio de dinheiro público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Assim, mesmo no filme, observa-se a postura da
vestibulanda de Arquitetura em relação a sua avó, não a ajudando, como se estivesse já ocupando
um lugar melhor, pela tentativa de ascensão social a que se propunha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como se tem observado, o discurso de Marilena
Chauí não salva os desafortunados do Brasil, nem a má gestão da presidente
Dilma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os discursos da esquerda e suas atitudes tem se mostrado vazios e nocivos pelo que tem
trazido ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ainda um questionamento principal sobre a
eficácia do Prouni, as cotas das Universidades, bandeira do PT: negros e pobres
sentados nos bancos das Universidades públicas e particulares,” como nunca se
havia visto na história desse país”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas se, hipoteticamente, são pessoas que não apresentam
condições biológicas ou cognitivas para acompanhar o ensino que é dado, forma-se
outro nó na questão que se torna difícil desatar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Aliás, essa premissa pode ser facilmente descontruída se a considerarmos como um dos argumentos da burguesia para interromper a luta pela ascenção social das classes populares.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E o final do filme, de forma imprecisa,
coloca nas mãos da empregada um ato de rebeldia contra o sistema: furtar da
patroa um jogo de xícaras que foi comprado para ocasiões especiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esse ato compromete as boas intenções do
filme, caso tivesse alguma: a mensagem que passa é que os pobres viram ladrões
quando manifesta a rebeldia e a ruptura contra o sistema desigual que os
sujeitam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Concluindo o que se aprende é a luta pela
sobrevivência, os discursos de ódio, o reconhecimento do que é aprender a
viver, passa pelo mesmo viés: a luta pela sobrevivência e essa é a verdadeira
vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Vida como ela é.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
https://youtu.be/H1nZeCncZps</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-23216004446579522472015-12-28T08:02:00.000-08:002015-12-28T08:02:13.831-08:00A solidão necessária e o escriba <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyV-OVC3l7CX0cvCMRbThOM2TFBA21OfuWZo0fVwW6U_EHAWf8i649cL7a_yI6i2pGrT1i0u1Ty3Blo1wmkwhI0T7dgl3jA6YGgbU6CMlO9mCcE2L1xLzBhSNVVNZgDKBenBt4xg_CXes/s1600/01-walcyr-carrasco05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyV-OVC3l7CX0cvCMRbThOM2TFBA21OfuWZo0fVwW6U_EHAWf8i649cL7a_yI6i2pGrT1i0u1Ty3Blo1wmkwhI0T7dgl3jA6YGgbU6CMlO9mCcE2L1xLzBhSNVVNZgDKBenBt4xg_CXes/s320/01-walcyr-carrasco05.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<b>Homenagem a Walcir Carrasco, tecelão de histórias e pensador livre, que ama a solidão... </b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Às vezes, pode-se estar em meio a muitas pessoas e, no
entanto, sentir-se só. Essa solidão mostra falta de interação com as outras
pessoas que pode vir de diversos motivos, dependendo da história de vida do
sujeito e das experiências que teve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tais afirmações são simplistas, oriundas do senso comum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas nesse momento, estou falando da solidão necessária de
pessoas introvertidas que tem um mundo interior bem amplo e que gostam de
meditar ou escrever, pensadores livres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essas pessoas são valiosas, porque escrevem a história do
mundo, dos sentimentos e das idéias, do conhecimento sócio histórico adquirido, da ciência e da
tecnologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem essas pessoas nossa história comum, de seres humanos
comuns ficaria perdida e jamais saberíamos os fragmentos da história cotidiana
de cada um que influiu, com seus pensamentos e ideais na construção do mundo das idéias, da
energia psíquica que se transforma em matéria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não gosto de determinadas passagens do ano, pois sentimos
obrigados a sair da solidão abençoada que instrui o processo criativo e
sentirmos ou representarmos uma falsa alegria, confraternizando com pessoas que
fazem parte de nossa família ou que não conseguimos estabelecer pontes de
conhecimento e afinidades, ignorando os conflitos que aconteceram durante o ano
inteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A única coisa que permanece como memória vívida, segundo
estudos psicológicos, é a história de sofrimento de cada um. Pode-se perdoar,
mas nunca esquecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O princípio do perdão é indispensável, mas não significa que
ao perdoarmos, podemos ignorar o mal que essa pessoa pode nos trazer, ao
confundir nosso perdão como tolice de gente que não se dá ao valor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O escritor de histórias é um pensador livre que traz para o mundo
real, personalidades que existem em sua imaginação ou na sua realidade ou que
podem estar no mundo espiritual e precisa que sua história seja revivida como
ensinamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nem todas as histórias precisam ter final feliz. Pois sentimentos,
como a felicidade é um estado imaginário que nos permitimos sentir de vez em
quando, pois a vida é isso: tristezas, dissabores, decepções, alegrias,
gratidão e reconhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Alguns pensadores livres são pessoas estranhas, que
preferem a solidão. muitas vezes,
tristonhas, pois veem o mundo de forma diferente, lendo a alma das pessoas e não querem ser como a massa: querem manter a
sua integridade, respeitando seus limites. Aprendem a perdoar, mas identificam
as pessoas tóxicas, vampiros de energia psíquica e procuram evita-las para que
seu padrão de energia básica seja mantido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Admiro essas pessoas, que para mim, são as mais valiosas.
O ponto de equilíbrio do mundo, pois conseguem registrar sentimentos e acontecimentos
para o sentido e o significado de cada experiência ou sinalizar para que se
abram novos caminhos, novas estruturas , pois sinto que se a nossa evolução
biológica já chegou ao seu final, nosso processo de percepção do mundo e suas
dimensões está no início.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O escriba é valioso, como também é valioso o leitor e o
processo de leitura e escrita para fins didáticos se formam com esses elos: escrever
e ler, ler o que se escreve.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas para escrever, é necessária a solidão, necessária e
bendita, para que as idéias possam fluir e tecer a colcha de retalhos da vida,
também chamados de fragmentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Não quero holofotes, quero a solidão e o silêncio de pensar e aprender )</span></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-70753541790112714282015-02-17T08:38:00.000-08:002015-02-17T08:38:07.350-08:0050 TONS DE RETROCESSO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdeQrVa5q40fqHiY8YEdfjFqrwTKOBfVqfbMtB31e5V-MO8nP_dH3FxFmWQaq5semah4mRdQih-7ShCYVRJNOlyx3jvZ2i-oyLCfz-w584BCac4iE9eoV6fgLksdCBWfwAsPCByuqt3Mc/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdeQrVa5q40fqHiY8YEdfjFqrwTKOBfVqfbMtB31e5V-MO8nP_dH3FxFmWQaq5semah4mRdQih-7ShCYVRJNOlyx3jvZ2i-oyLCfz-w584BCac4iE9eoV6fgLksdCBWfwAsPCByuqt3Mc/s1600/download.jpg" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Como tenho estudado muito, não me sobra tempo para escrever
e manter meu diário virtual nesse Blog que descreve a Vida como ela é, aos
moldes de Nelson Rodrigues.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Deixaria passar , sem comentário algum, esse frenesi pela propaganda desse filme e
desse livro chamado “50 tons de cinza”, se a minha verve feminista não tivesse
sido atingida no âmago.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Localizo um retrocesso muito grande na luta séria pela
igualdade de Gêneros promovida pelas Universidades e Centros de Defesa e
Proteção a mulher.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Enojam-me os códigos de poder dessa obra, que reduzem a
mulher num amontoado de sensualidade e submissão, trabalhada para ser explorada
e violentada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Há uma falta de dignidade muito grande nessa personagem ao
se sujeitar aos abusos do homem infantilizado e debilóide com a sua
personalidade imatura e doentia que quer exercer poder sobre a alma e o corpo
de uma moça que se deixa submeter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">São mensagens subliminares que nos empurram, a nós,
mulheres, para o fundo do poço, na qualidade de objeto de prazer e despudor,
onde toda a essência é subjugada a uma
velha hierarquia que padece de cultura , sentido e significado;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Não vi o filme e nem li o livro, o que sei sobre essa obra
são as sinopses e os comentários espalhados pela Internet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Vem-me tristemente a lembrança as figuras trágicas de Elisa
Samúdio e da simples mulher da periferia que aparece na DP com o rosto todo
machucado pela surra que levou do marido e com sangramento porque a surra
provocou um aborto de uma gestação mal planejada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ecoa na minha mente a frase recente de uma acadêmica: “Como
vocês (mulheres contemporâneas, com todo o conhecimento )se submetem ao
casamento se já sabem o que significa essa relação desigual?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Fecho os meus olhos, esforço-me para não chorar de comoção,
porque uma obra dessa ainda mais vinda das mãos de uma mulher não merece sequer
uma lágrima minha...</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-72888276854788262052015-01-25T06:06:00.000-08:002015-01-26T15:20:01.841-08:00RETRATOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: TORTURA E CONFISSÃO FALSA, REGISTRO DE OCORRÊNCIA E SÍNDROME DE BOURNOT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZKRCHUyUvixS4UpyBLXhu09ifH3NsJbDe27oB-Ct7BRdfC_i4boQfigpx8igjKEAvgFP-kXrXPb3YTAhhFXzTfLu32PeAWL0vQW_mAjXnCIJrKkjI4kLd0nRPxmgW82h02nwZlWRYH7E/s1600/infopost-Burnout.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZKRCHUyUvixS4UpyBLXhu09ifH3NsJbDe27oB-Ct7BRdfC_i4boQfigpx8igjKEAvgFP-kXrXPb3YTAhhFXzTfLu32PeAWL0vQW_mAjXnCIJrKkjI4kLd0nRPxmgW82h02nwZlWRYH7E/s1600/infopost-Burnout.png" height="305" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;">Fonte:
<a href="http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-de-burnout.aspx">http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-de-burnout.aspx</a><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um dos aspectos da Sociedade Democrática é dar a uma pessoa
acusada de um ato ilícito o direito de ampla defesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há dez anos convivo com professores, em situação trabalhista
e em outros dezoito anos, convivo com professores na situação de aprendiz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Percebi em todos, em maior ou menor grau, o sentimento
utópico de modificar uma sociedade que discrimina e marginaliza, sendo o
aparelho reprodutor da Hegemonia dominante, segundo Bordieu e Passeron
(Stivall, p.12003, 2008).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Senti neles o desejo de ensinar, algum compromisso com a
ação educativa, em contraponto a uma constante desvalorização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um efeito angustiante de um retrato da Educação no Brasil
é o professor ser obrigado a produzir provas contra si mesmo. Situações
adversas com os representantes da Hierarquia ou com a comunidade escolar, em muitas
vezes, eles e elas são tirados da sua
sala de aula, interrompendo a mesma, deixando seus alunos com agentes escolares
e totalmente desautorizados, em meios a risinhos de alunos, “vão pra
Diretoria”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ou então, quando não tem agentes escolares, são chamados
na hora do seu intervalo, aqueles preciosos vinte minutos que já nem são deles mais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ali chegando, na presença da Coordenadora, da Diretora e
da Supervisora, ouve silencioso, um relato sobre alguma situação onde ele não
foi profissional, ele não foi suficiente, meia verdades ou mentiras inteiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A angústia e o cansaço tomam conta. Não, não foi desse
jeito, eu não fiz isso, eu gritei para me fazer ouvir, porque a classe estava
muito barulhenta, e tenta justificar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Então , a “superiora hierárquica” revestida do seu poder
de julgar, brincando de ser Deus, escreve na ata os fatos relatados como se o
professor ou a professora não tivesse seu direito a ampla defesa, tentado
justificar ou impedir que mentiras ou meias verdades sejam lavradas em seu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse momento em diante, fazendo força para não chorar (mulheres)
ou perder a paciência de vez, e fazer um ato gravíssimo como uma agressão
física, (homens) tomado por um cansaço infindável, assina qualquer coisa para
se ver livre daquele ambiente de tortura, e é obrigado a assinar, sob ameaça de
que outros profissionais da escola assinem como testemunhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Então a “ocorrência” é lavrada e o professor faminto, sem
ir ao banheiro, mal interpretado volta para sua sala de aula, encarar a realidade , olhando para seus
alunos que se sentem ou penalizados ou vitoriosos (depende quem está
envolvido), porque agora, nesse tempo de
inversão de valores, é o professor que “vai para diretoria” assinar ocorrência,
e tenta sem sucesso, continuar sua aula, em meio a um barulho infernal, porque
no fundo, quem sabe, (ironicamente), ele
é um péssimo professor e nem tem controle de sala.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Psicologia talvez dê conta de explicar tal drama:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um sujeito , no seu ambiente de trabalho, desmoralizado,
que é chamado na hora da sua aula ou na hora de seu intervalo, na frente de
seus alunos, para ser pressionado e torturado psicologicamente para assumir
todo o mal da escola, porque sempre é culpado de tudo, e assinar ocorrência
como um bandido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desumano, totalmente desumano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que tenho percebido enquanto ator social ou observador
de todos esses embates e dilemas morais, é que para a evolução da Educação como
Ciência ou para preservar a saúde mental de cada docente é que se deve imaginar
outra estratégia para resolver esses conflitos com o professor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Observei ano passado, salvo em rara ocasião, uma
metodologia diferente para tratar desses conflitos. O diálogo compartilhado com
os envolvidos, observação e intervenção sem precisar o registro escrito e a
distribuição correta das responsabilidades de cada setor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professores produziram melhor, trabalharam em regime de
parceria e cooperação, como equipe, sem sobrecarga e na sala dos professores
partilha de idéias, ainda que com pontos convergentes ou divergentes para
chegar ao consenso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Infelizmente, poucas gestoras tem essa maturidade e
segurança. Confiar em seus professores, entregar a eles o domínio da sua sala,
exigir que tenham responsabilidade e assumir o seu papel de parceira mais
experiente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O papel do gestor também é complicado. Essa hierarquia
tirânica de controle aversivo total faz com que situações que não tenham
registro escrito cheguem com outras nuances as suas superioras hierárquicas e
são acusadas de não terem tomado providências, registrando o que ocorreu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas para isso, gestoras devem ter controle sobre suas
decisões e não devem ficar omissas , resolvendo por meio de diálogos e
responsabilidades compartilhadas, ouvindo e respeitando o docente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
...................................................................................................................................................</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Começando a mudar o nome dessas intervenções. Atualmente
se chamam ocorrências. Ocorrência é algo que lembra ocorrência policial e é fundo
de poço mesmo, o retrato do professor marginal, que precisa ser controlado,
vigiado e punido. Sociedade de controle, vigiar e punir, Foucalt.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não se deve obrigar um profissional de ensino a produzir
provas contra si mesmo. As atas devem ter outra função social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Avaliar professores é parte de um processo pedagógico,
mas o mal estar docente é estar sempre debaixo dessa aura de desconfiança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao invés de culpabilizar o professor, (bem mais fácil),
aprendamos a dividir responsabilidades, a delegar tarefas a todos os
funcionários da escola e acima de tudo, respeitar o horário de intervalo de
cada professor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu mesma e várias professoras que trabalharam comigo, ou
até mesmo meus ex-professores foram avisados para que na hora do intervalo,
passarem na Diretoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ali, sem ter se alimentado, sem ter ido ao toalete,
exaurido pela aula, consumido pela indisciplina de alunos, ouve somente, uma
situação que as vezes, nem ele mesmo sabia que tinha acontecido ou chegado
aquela proporção: uma mentira de aluno, uma fofoca de funcionário ou situações
mal interpretadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Acredito que o Psicólogo escolar seria um excelente
mediador para solucionar esses conflitos e balizar todas essas intervenções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essas situações afetam diretamente toda a equipe
escolar , mas acaba estourando em cima do professor: manda quem pode, obedece
quem tem juízo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">SÍNDROME DE BOURNOT<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Bournot é uma palavra sem tradução literal que quer dizer
burn: queima e out:</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> exterior</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">. O desgaste do profissional
docente danifica seus aspectos físicos e
emocionais <span style="background: white; color: #606060;">, e ele vai perdendo
condições de reagir favoravelmente as pressões do ambiente de trabalho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Qualquer estímulo de
controle aversivo é recebido por ele como uma ameaça a sua estrutura
fragilizada e suas reações são cada vez mais prejudiciais a ele mesmo e ao
grupo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Os principais sintomas
são: fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça,
irritabilidade, alterações de humor e de memória, dificuldade de concentração,
falta de apetite, depressão e perda de iniciativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Essa combinação explosiva
pode levar ao alcoolismo, ao uso de drogas e ao suicídio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Professores com síndrome
de Burnout ficam arredios, isolados, irônicos, cínicos e tem baixa
produtividade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A doença não vai embora
sozinha, requer tratamento que pode ser psicológico ou psiquiátrico, ou a
utilização de uma metodologia adequada para que o professor se sinta
valorizado e respeitado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx51L3BYudutYjfJTs-zUy7y79EM27VkvQxi-07XMV9QIsLMUOBJJRu8hCjdmidnzZ7Bkd4HyqxssnthHG82WAwoJK_yAlbDNqmmeZatDqXS2EqUUD3tZZUu3KdMNzwizDTz_wdArnSig/s1600/DIADOPROF.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx51L3BYudutYjfJTs-zUy7y79EM27VkvQxi-07XMV9QIsLMUOBJJRu8hCjdmidnzZ7Bkd4HyqxssnthHG82WAwoJK_yAlbDNqmmeZatDqXS2EqUUD3tZZUu3KdMNzwizDTz_wdArnSig/s1600/DIADOPROF.jpg" height="226" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #606060; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-66681897087067966362014-12-18T03:12:00.001-08:002014-12-18T03:12:12.095-08:00CAMINHOS DA INSERÇÃO: ESTIGMAS DA SOCIEDADE DE CLASSES, PONDERAÇÕES SOBRE LIBERDADE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Brasileira, baiana, proletária,
mulata. Configuração estranha aos olhos dos aprendizes e dos mestres
(preconceituosos).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Construtora, especialista,reflexiva, Autônoma. Configuração dada no Curso de
Formação.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vivendo ente dois estímulos, um que me
inferiorizava, pois não correspondia aos modelos vigentes e estereotipados e
outro em que eu me apropriava da minha condição de sujeito, o da ação, do poder
de compartilhar o conhecimento sócio historicamente acumulado e me construir,
dentro da minha singularidade.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como toda brasileira, observei a
Hegemonia dominante regendo as normas e os olhares daquilo que é bom, certo,
correto e necessário.O poder da classe média. O MUNDO DOS BRANCOS.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Todas as minhas professoras foram
brancas e de uma só que eu me lembro, do tempo da Graduação, ligada a Filosofia
que teve que partir para lugares onde a massificação da Identidade não
estivesse (tanto) a serviço da Ideologia dominante.Onde a Cultura se sobressaísse empoderada em face de preconceitos de raça, cor e classe social. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Foi trabalhar fora e permanecer na
Formação continuada em Madri, Espanha ou Portugal, sabe-se Deus.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXZyv0TjTP149yDRH1-Lw-WfAVMdJ2_V8IQcMkN0_bJ2vTYZXvP0Vbw8aBUY5m1ab3viOlHjdw_ivlbiiAFe78wfHtBGkVCR4CGTdTlj2zSuUD5vdeCOsEQntMeWRaVYWjNUWkywJOVxw/s1600/gislene.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXZyv0TjTP149yDRH1-Lw-WfAVMdJ2_V8IQcMkN0_bJ2vTYZXvP0Vbw8aBUY5m1ab3viOlHjdw_ivlbiiAFe78wfHtBGkVCR4CGTdTlj2zSuUD5vdeCOsEQntMeWRaVYWjNUWkywJOVxw/s1600/gislene.jpg" height="630" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Outra, nem tão negra, que eu notei, não aderiu ao
politicamente correto: o espichar, colorir os cabelos e emagrecer, ditou com seu
Discurso o que era IDEOLOGIA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkZO0M4Pxbfs_krxcHMBFYo2zYYeqqFnH44VTZ88y71w6dR0P8O7tWta6vmhhGHeCiUGBw1D7efiFYrtkoSIe7f43iBLMu_nK4ZUuk-rPe-j2vSqxMcC_QcqWAGtqBTTADBV-tq5Dop4/s1600/marilena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkZO0M4Pxbfs_krxcHMBFYo2zYYeqqFnH44VTZ88y71w6dR0P8O7tWta6vmhhGHeCiUGBw1D7efiFYrtkoSIe7f43iBLMu_nK4ZUuk-rPe-j2vSqxMcC_QcqWAGtqBTTADBV-tq5Dop4/s1600/marilena.jpg" height="479" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Então eu entendi que não precisava
disfarçar ou ignorar meu tom de pele, o encaracolado do meu cabelo, a largura
do meu nariz.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E uma terceira, que coloriu uma Biblioteca,
pós preconceitos e artimanhas de exclusão e ganhou o coração das crianças de uma escola
inteira.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgW1DulrvGXg9LNCSrg_NTIFV1cBsW6rBolOlXrYMV65Zy1-rkwFaN8p1JPmLwWSWcOzGrnFbK3VM7oZhHTCrUjGhTjj6bGDra2sLHbS4id2qTv9r_eOF3ggw2U9bfPCbhqfa_5m0H9Y/s1600/Rut.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgW1DulrvGXg9LNCSrg_NTIFV1cBsW6rBolOlXrYMV65Zy1-rkwFaN8p1JPmLwWSWcOzGrnFbK3VM7oZhHTCrUjGhTjj6bGDra2sLHbS4id2qTv9r_eOF3ggw2U9bfPCbhqfa_5m0H9Y/s1600/Rut.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E com a minha Identidade sócio historicamente
construída, de família numerosa, dentro da minha teimosia em não permanecer a
margem, poderia abrir caminho, desbravando a SELVA DE PEDRA. Tive , nos meus
tempos magros, uma patroa que se chamava Lúcia, ela era professora, casada com
um advogado ou dono de imobiliária, algo assim. Era o perfeito modelo burguês,
neoliberal, classe média, com todos os seus preconceitos de família burguesa, brasileira,
cujo sonho de consumo é viajar a Disney.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Foi na casa de pessoas assim que eu vi
naturalizado o preconceito contra essa “gentinha, pobre e preta, que viceja
vigorosamente à beira das calçadas da selva de pedra como flores do mal, abocanhando
o dinheiro dos nossos impostos, apoderando-se da bolsa família” (preconceito atualizado).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E dentro da práxis é justamente essas
florzinhas que alimentam a mesa farta, de peru e panetone dos professores menos
pobrinhos, aburguesados, que arrotam caviar enquanto comem frango e alimenta um
sonho nazista contra aqueles que os alimentam,no sentido próprio da palavra, indo diariamente, com suas perninhas magras e
seus corpinhos franzinos ocuparem os bancos escolares.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Foi um estágio precioso para que eu
possa, agora, liberta daquele personagem da senzala, observar e construir
parâmetros para lidar com pessoas assim: seu preconceito não morrerá nunca e o
ódio e a luta de classes cada vez aumentará a medida em que a "ralé" exigir
direitos iguais.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E que estratégias diferenciadas não resolverão
todo o problema. Será preciso inteligência.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A Sociedade de classes, em seu formato
hierárquico, de pirâmide, abriga um preconceito latente e silencioso, onde
tapetes são puxados em nome da legalidade político administrativa, e o Estado,
representado por ícones como o falecido Secretário da Educação, destrói a vida
de uma professorinha iniciante que é proletária, cujo único sonho de consumo é
não depender do bolsa família, num exercício tímido de autonomia e coragem,
RESILIÊNCIA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Desejos do princípio de justiça. Em
nome da Reencarnação, vejo nascendo uma baianinha paulista, de nariz de batata,saia florida, sandália
plataforma, cabelos anelados, com quatro filhos para dar de comer, e resolve ser
professora....IMPERTINENTE como toda flor que viceja a beira das calçadas,
alimenta o sonho de três Faculdades, e o próximo capítulo será escrito na
página da vida e do próximo post.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Exercícios da Alteridade, comandadas
pela mão do TODO PODEROSO.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No palco da vida, onde os personagens
são estrategicamente colocados, observar a fluidez das dinâmicas dos
personagens sociais, posso tecer minha
colcha de retalhos, com meu linguajar estranho, falando de tudo um pouco.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Percebo, então, com certo pasmo, que
sou construída de fora para dentro, e que tudo começou , a apropriação da
palavras em um poema de João Cabral de Melo e Neto “Tecendo a manhã”.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um tijolinho precioso foi a palavra de
Clarice, “Pequena flor”. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E também, uma certa FOLHA, com seus
articulistas burguesões , uns bem mais divertidos e outros mais violentos, foi
lapidando o meu jeito de ser, ver, viver e estar.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7VtwbCxnOXdVUgRO1FNn8FVUJnjwbfc5TXv8YXq0vV0Ir5bLkF1O4q4Pysz9dNjOWn4X2l17rHKD7mAeB_p8dMO3E12y31B95zalp3zt9aaXdL9B3uQOaxaRyah-FNhUSmdEjv9wjoqY/s1600/Folha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7VtwbCxnOXdVUgRO1FNn8FVUJnjwbfc5TXv8YXq0vV0Ir5bLkF1O4q4Pysz9dNjOWn4X2l17rHKD7mAeB_p8dMO3E12y31B95zalp3zt9aaXdL9B3uQOaxaRyah-FNhUSmdEjv9wjoqY/s1600/Folha.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E da minha construção de fora para dentro,
admito o construir de dentro para fora, através da apropriação dos discursos da Sociedade. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Só mais uma coisa. Mestre: a Edição da
NOVA ESCOLA desse mês traz uma matéria de capa sobre o reconhecimento e o
estudo da matriz africana no BRASIL. Isso é um bom começo. Vamos olhar no
espelho e reconhecer um fiozinho de cabelo crespo.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT-vAzuk-vOnBLDCQ-uqcFJHd2fr6bWgPnVNb9rp_jSnQjWN_6Daola_OdMKHxteAR7wYmOjtW43dmoIeX136eHppgri4bYSytrwhruRSJ9Qzn7AaP022f55GhVFAx7sbt52BUVLL2Nqk/s1600/Nova+escola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT-vAzuk-vOnBLDCQ-uqcFJHd2fr6bWgPnVNb9rp_jSnQjWN_6Daola_OdMKHxteAR7wYmOjtW43dmoIeX136eHppgri4bYSytrwhruRSJ9Qzn7AaP022f55GhVFAx7sbt52BUVLL2Nqk/s1600/Nova+escola.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas chega de prosa! O senso comum
acabou de me avisar que quem gosta de conversa é PSICOLÓGO.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Psicologia? Xiiiiiii.... <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">(Nem publicaram minha nota da NP2 , prova presencial, outro ponto de conflito....)</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-85261325468051618332014-12-12T12:01:00.000-08:002014-12-12T12:10:28.528-08:00Um Conto de Natal para os Professores <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzElgiuq38UFIs39ZQXzzY6aJvYpmUXCW1aZjJCAtyYKlI7Vwq3bvQPR8oNerADCQNHwfEPM33yGujJjjOwLIY2AONgE7_3_Z9AEJjOnw7GEBKXZByQtQeruFEa0ju5IXRNfRApbvLNl0/s1600/protesto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzElgiuq38UFIs39ZQXzzY6aJvYpmUXCW1aZjJCAtyYKlI7Vwq3bvQPR8oNerADCQNHwfEPM33yGujJjjOwLIY2AONgE7_3_Z9AEJjOnw7GEBKXZByQtQeruFEa0ju5IXRNfRApbvLNl0/s1600/protesto.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Hoje eu queria ter a sabedoria da Clarice Lispector para
escrever um Conto de Natal. De outra forma, sou escriba. Minha mente e minhas
mãos me obrigam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Final de ano, cansaço batendo, velhas esperanças pedindo
para nascer. Mas quem vai nascer se partiu de dentro de si toda a esperança?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um Conto de Natal que queria escrever seria o de dizer
que a Educação é realmente inclusiva. Queria publicar a fotografia do meu
reizinho, sorrindo, feliz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas estranhamente, seu rostinho está triste. E eu não sei
o que fazer com isso. Lembro-me de toda dor que foram esses anos, 2009,
2010, que eu passei sem salário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Luz cortada todo mês, água cortada, a tentativa de
suicídio de uma filha. Meu esposo desesperado batendo de porta em porta,
procurando um trabalho. O aluguel atrasando, o armário vazio, a Financeira
atrás do veículo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Meu marido em sub empregos a dez reais por dia. E eu, indo de vez
em quando na APEOESP de Assis para ver se a advogada de Guarulhos tinha conseguido falar com o Secretário da Educação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Explicar para ele que eu não podia ir trabalhar em
Guarulhos, que eu tinha filha adolescente e um bebê que estava sendo gerado.
Que eu com tanto título vazio de
significado real, somente a pompa, estava em uma situação de pobreza extrema,
pois o salário de professor é uma lástima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas a advogada, distante, apenas me falou uma vez: “Se
pelo menos uma diretora tivesse falado bem de você”...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não, elas não falarão bem de mim, jamais. Pois meu olhar
para Educação está revestido de uma força que nasce dos grilhões que cingiram
os tornozelos dos meus antepassados.EU ACREDITO EM UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Passar cinco anos dentro de uma Faculdade para ganhar a
mesma coisa que um funcionário menos graduado (motorista de ônibus, garçom, etc), e não
poder tomar conta nem da própria sala?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">São impublicáveis todas as situações de controle
aversivo a que somos submetidas em nome do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um poder burro, com ranço de escravismo, como se fossemos
escravas do sistema, atreladas a programas de Educação que serviriam melhor
para os filhos da elite.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A advogada nem sequer teve a decência de me avisar que o
Secretário tinha me demitido.Eu, dentro do meu limite que liguei para saber.Não
fiquei sabendo nem a data da minha exoneração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">APEOESP? Sindicato comprometido com a exclusão. Quero que
Bebel venha aqui em casa e veja como meu
nome ficou sujo depois dessa situação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não quero diretora falando bem de mim, porque eu não sou
puxa saco. Sou profissional do ensino e entrei na escola para trabalhar. Com
licença, me respeite, sou professora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não quero afeto, quero respeito e quero meu salário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por falar em abandono, quem me abandonou mesmo foi o meu
salário... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi a falta de solidariedade e o respeito a Constituição
que abandonou a mão daquele secretário quando ele me condenou a mim e a meu
filho a fome, a indignidade e a miséria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E o silêncio dessa criança que me olha, com essa carinha
triste, talvez, sentindo que mamãe está zangada e desiludida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas, infelizmente, esse Conto não tem um final feliz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Meu filho nasceu com um peso baixo, é muito magro para a
idade dele e cresce lentamente. Consequências da desnutrição, dos poucos
recursos durante a sua gestação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ele é esperto e inteligente. Mas ás vezes fica com um
olharzinho triste e me pergunta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">__ Mamãe. Você vai ficar hoje comigo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não posso, tenho que dobrar jornada, porque um salário só
e a gente passa fome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E procurar outra
profissão, para não ficar com aposentadoria de professora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outro final triste para esse conto é que talvez possa ser
prejudicada e não poder assumir meu cargo de outro Concurso que fiz e passei na
Prefeitura de Assis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não foi um Conto de Natal que eu escrevi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apelando para o humor negro, eu contei um conto de
vigário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Artigo 22? Municipalização da Educação? APEOESP?Educação
inclusiva? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lembro que há cinco anos atrás, uma moça solteira, sem
filhos e com posses que estava atrás de mim na classificação, conseguiu a
remoção para a Escola de Frutal do Campo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E eu, em face de todas essas situações difíceis fui
exonerada por abandono de cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A corja do PSDB. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Meu conto de vigário com final triste acabou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quem me dera não querer escrever, nem sentir, nem sofrer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas não sou apenas uma professora que passa por essa
desumanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sou apenas umas das que falam o que acontece com essa
classe tão desunida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tenho vergonha da minha profissão. Tenho vergonha desse
país que trata tão mal os professores.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Da Política nem vou falar...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEQNrGl-N5saeOzlE4XWUhddZvLsfOFmADODo3CN-CqBBYmuwcp2_U5SCS-gTc_bsEdm_GJ4vb82jI7Q-ouLkfGcnzaSX5p9i7JbvrHL54QGcW0xD8Mz4-UwLc7B6CLCXIIAwpzNLB1gI/s1600/psdb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEQNrGl-N5saeOzlE4XWUhddZvLsfOFmADODo3CN-CqBBYmuwcp2_U5SCS-gTc_bsEdm_GJ4vb82jI7Q-ouLkfGcnzaSX5p9i7JbvrHL54QGcW0xD8Mz4-UwLc7B6CLCXIIAwpzNLB1gI/s1600/psdb.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-4534190004961642142014-09-20T03:30:00.001-07:002014-09-20T03:30:59.163-07:00Cheiro do Ralo filme nacional completo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/qpmkQe4RSPs" width="480"></iframe>Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-85539097242385652482014-09-13T03:34:00.001-07:002014-09-13T03:39:36.415-07:00SEXO E AS NEGAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bHYG7XqiD3VBCU2NNU3rkbGHOHTMt9aTxlt-nauvuWP1KF7BjN-5xclwFRqy3nZynEYVU_J5sjqRsngucds5xXbA82JUmMvh6bjF8wCzPUGiRFbvocObvRDxN8IUQlEL1ItqvJX8evU/s1600/download+(8).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7bHYG7XqiD3VBCU2NNU3rkbGHOHTMt9aTxlt-nauvuWP1KF7BjN-5xclwFRqy3nZynEYVU_J5sjqRsngucds5xXbA82JUmMvh6bjF8wCzPUGiRFbvocObvRDxN8IUQlEL1ItqvJX8evU/s1600/download+(8).jpg" height="366" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O próprio nome já denuncia o lugar comum que estratifica
a mulher negra, objeto de exploração como detentora de um poder sexual de
segunda classe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É uma deturpação do seriado “Sex and city”, uma bobagem
qualquer sobre americanas solteiras, esbeltas e brancas que admitem seu poderio
sexual e profissional tendo relacionamentos sexuais e afetivos livres de culpas
e carências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seria isento de culpa e inofensivo se não tivesse dado
novas crias como essa tremenda bobagem de um brasileiro branco, Miguel
Falabella , que segundo ele mesmo, cresceu nos subúrbios e escreveu essa série
trazendo como personagens principais operárias de baixo status social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Acredito que é a forma como a Globo encontra para
eternizar a Hegemonia dominante: “Uns mandam , outros obedecem”, “uns mais
iguais do que os outros”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há pouco que falar. É um desserviço a formação de jovens
negras que identificaram na Educação um passaporte válido e não utilizarão estratégias
do poder do corpo, a sexualidade extra das negras, o bodum eternizado por Jorge
Amado em suas obras, falando da riqueza dos negros em suas fainas diárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois da exibição dessa série, a imagem que ficará cristalizada nas mentes
infantis é que a mulher negra tem uma clássica inferioridade em relação a
mulheres brancas, que são bem nascidas e ocupam cargos com mais status.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O referente para as mulheres brancas é importado,
estrangeirizado: Sex and city, o referente para a mulher negra, brasileira de
baixo poder aquisitivo é amalandrado, pejorativo, prostituído, ilegal: sexo e
as negas. (para que servem as negras? Para ocupar a cama de seu Sinhô, até que
o satisfaça, depois são dispensadas, objeto de consumo descartável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para que servem as brancas? Para dominar os homens,
enquanto disputam igual por igual o mercado de trabalho, colocando o sexo como
componente extra de domínio exercido por elas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Referências válidas para acompanhar o assunto é a obra de
Mary Del Priore, Rose Marie Muraro e as pesquisas da Fundação Carlos Chagas
sobre a mulher brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É necessário também admitir o processo civilizatório
obrigatório que trazem mulheres coloridas falando bem, vestindo bem, mostrando
para o mundo uma capacidade intelectual superior, saindo dos domínios do
rudimentar, do primitivo, que também é parte principal da dinâmica da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vencem não porque utilizam o corpo como barganha. Mas
vencem porque utilizam o poder cerebral, que é potencializador , já que vem
enriquecido das experiências de vida sofrida, com cunho não necessariamente cama
e mesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse seriado seria válido se a palavra “nega” não tivesse
seu cunho pejorativo ou se essa bobagem pudesse mostrar os embates sociais
ocorrendo em outros níveis, em outros status que não eternizassem a mulher
negra como objeto sexual, objeto de cama e mesa dos sinhozinhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Falabella é um sinhozinho. Observa com condescendência e
com enfado suas criaturas: “cresci no subúrbio, na malandragem do subúrbio, entre
lavadeiras, não sou racista”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa fala é contraditória e denuncia suas intenções:
cresci entre a malandragem: mulheres negras seriam malandras, oferecendo o sexo
como objeto de poder e prazer, já que estão destituídas de poderio econômico e
social, já que são lavadeiras?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Blecaute, a Globo deveria sair do ar, diriam minhas
irmãzinhas negras , empoderadas e sabedoras da violência simbólica que traz esse
desserviço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Not the blackout, say
white women, empowered social eternal. Let the sex as a domain. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sex
and the city.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Falabella conseguiu o que queria: sua série está em
destaque, matéria da mídia, usou mais uma vez as “negas” para ganhar dinheiro
de forma inteligente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4A8rAHApdpHZPF8e8K5CrY3lg3SSNJH0r3z0nNkd9EGPRBgSLNrRRX5_58k-UwtY5RdcBP17heL87N6pEJ9ZXJjQ286c2Sw0OaVftFU5FheSS7Grq3t2VwFOLSzzqOuS2ummjxs_l5EA/s1600/pretextos_mulheres_negras_mini-630x280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4A8rAHApdpHZPF8e8K5CrY3lg3SSNJH0r3z0nNkd9EGPRBgSLNrRRX5_58k-UwtY5RdcBP17heL87N6pEJ9ZXJjQ286c2Sw0OaVftFU5FheSS7Grq3t2VwFOLSzzqOuS2ummjxs_l5EA/s1600/pretextos_mulheres_negras_mini-630x280.jpg" height="283" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Fala de Falabella na íntegra</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: -9999px;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: medium;"><span style="background-color: white; line-height: 22px;">Fonte</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Fonte: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;">http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1514411-seriado-sexo-e-as-negas-e-investigado-por-racismo.shtml?cmpid=%22facefolha%22</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-26677187543863104302014-07-13T15:54:00.000-07:002014-07-13T16:02:24.474-07:00É UM TAL DO MEU PEITO DOER, SOBRE FUTEBOL E SAMBA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzaMKerGtNTPFqkdOVxkeOEcBf3I9a-OdAsR1eHgduwvZYkAA9pf8kLreqtt6nq-zUGfAmY9eI7-asslTOat3_MBA2dr01xeIB4lEiKM_l91-pthSoExKo2zcanWG0NvFrQzY1uyRs2Qs/s1600/ta%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzaMKerGtNTPFqkdOVxkeOEcBf3I9a-OdAsR1eHgduwvZYkAA9pf8kLreqtt6nq-zUGfAmY9eI7-asslTOat3_MBA2dr01xeIB4lEiKM_l91-pthSoExKo2zcanWG0NvFrQzY1uyRs2Qs/s1600/ta%25C3%25A7a.jpg" height="400" width="299" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Fonte: http://tvcultura.cmais.com.br/metropolis/martinho-da-vila-metropolis-extra</span><br />
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Minha Identidade
cultural formou-se também ao pé do rádio escutando sambas de Martinho da Vila,
Paulinho da Viola, Beth de Carvalho, Clara Nunes entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Escutando as
transmissões de Copa do Mundo de Fiori Giglioti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Vejo-me
menina, de cabelos encaracolados, ensaiando meus primeiros passos de samba e
querendo jogar futebol com meus irmãos no campinho do sítio onde morávamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Todo esse
valor, o de ser brasileira, emaranhava-se nos cachos de meus cabelos e traduzia-se
na morenice da minha pele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Um pouco
antes, na casa de meu avô preto, mais de dois metros de altura, um sorriso de
dentes exageradamente brancos, via pela TV uma transmissão de Copa do Mundo e
me recordo claramente que Pelé marcou um gol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Nesse instante,
disse que iria torcer pelo Brasil, que seria meu time de coração e verdade. Mas
entre risos, esclareceram-me que o Brasil era um time que, formado pelos
melhores jogadores disputavam um Campeonato Mundial que era a Copa do Mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Para não
perder e não ficar sem graça, perguntei em qual time esse jogador que tinha
feito um gol jogava. Falaram-me que era no time do Santos e escutei minha mãe
falando que essa cidade tinha praias e que ela não esquecia da única vez que
ela tinha ido lá para ver as praias e foi por isso que começou a torcer pelo
Santos que era também o time do meu avô.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Estava
marcada nesse momento minha Identidade futebolística: Pelé, Santos, Copa do
Mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">No dia de
hoje, no ano de 2014, as memórias voltam e as lágrimas descem silenciosas.
Resgate dessa cultura que era tão preciosa a meus olhos, uma grande sensação de
perda, como se o Brasil tivesse sido colonizado de novo pela Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Leio na
Internet que o filho do Pelé, Edinho, foi preso por tráfico de drogas e vai
ficar em uma cela comum. Pelé nem apareceu para comentar sobre a Copa do Mundo
de 2014.Decadência absoluta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Volto a
realidade e tento estabelecer limites
para essa dor.Vejo um jogador chorando e minha angústia aumenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Procuro
lidar com isso: a vida se resume entre ganhar e perder, e o importante é
competir. A vida continua e Segunda-feira começa tudo de novo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Essa derrota
não me deixou nem mais pobre nem mais rica. Mas feriu algo mais importante que
o TER, feriu o SER.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Quem é
apegado ao dinheiro, entende mais tarde, no momento da perda da dignidade
humana que não é tudo que o dinheiro pode comprar. A Identidade, a essência é
algo intangível, sagrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Como consolar
aqueles meninos que “ninguém avisou que poderiam perder”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Mas não são
vítimas, pelo escândalo abafado, são algozes e formadores de um plano secreto
para vender a Copa,porém ninguém quer cogitar tal hipótese.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Pior mesmo é
saber que essa derrota foi Fraude. Que fomos vendidos e trocaram por dinheiro,
toda uma memória histórica e sentimental da Nação por dinheiro e Poder. Um
valor construído através da força física, do sentimento e da memória histórica
de milhares de brasileiros sofridos, que se agarram nesses referenciais de
valor, o samba, o futebol, a mulata, o não desistir nunca, para continuar
lutando e construindo algo que possa permanecer
e que seja intangível, como a Dignidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Colonizados,
inertes, impotentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">.................................................................................</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Bem,
terminou tudo. Fiquei alegre com a vitória da Alemanha. Apesar de Hitler, são humanos, demasiado humanos. Como os brasileiros. Fraude ou não, os
jogadores se esforçaram o máximo e foram merecedores do título.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Se venderam
o título, como disse um apresentador, “os caras fizeram o que mandaram eles
fazer”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">O que é
justo nessa vida?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="line-height: 27.600000381469727px;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/u31qn3VP8j8" width="560"></iframe></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE70PLpETrm0JNRKVxpD4I1lBSDoCptv7FN09t7q9h5hzpUb0uF3q-iDMN5rgOPQDRveqe6ihjvBQQGl3k277nicBXxNwhwkz85BLHm8i7TFm9f0cH7tf5S8Wk5dKVBHqpxff4-Cau234/s1600/ta%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE70PLpETrm0JNRKVxpD4I1lBSDoCptv7FN09t7q9h5hzpUb0uF3q-iDMN5rgOPQDRveqe6ihjvBQQGl3k277nicBXxNwhwkz85BLHm8i7TFm9f0cH7tf5S8Wk5dKVBHqpxff4-Cau234/s1600/ta%C3%A7a.jpg" /></a></span></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-53077863250686692512014-07-02T22:37:00.000-07:002014-07-05T10:23:23.616-07:00Sobre palavras e Psicologia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOA64w8r-2KsLYCte8g_XPS_Mt72SKS2YyRBqBDL7P7DLB4CuTDEKMxUe_SBUE7vdf31TaU7-9NY8slcc4ttIG5f13z109PSM0lAxlAcve7rlvWEut9gmcXn32kdRleoXU85Kn1I0dBs/s1600/download+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOA64w8r-2KsLYCte8g_XPS_Mt72SKS2YyRBqBDL7P7DLB4CuTDEKMxUe_SBUE7vdf31TaU7-9NY8slcc4ttIG5f13z109PSM0lAxlAcve7rlvWEut9gmcXn32kdRleoXU85Kn1I0dBs/s1600/download+(1).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como criança, tateando a sensibilidade das coisas e do
mundo. O mestre perguntou-me como eu sabia daquilo, se nunca estudara
Psicologia. Podia lhe responder que sinto que o conhecimento psicológico está aquém
do conhecimento verdadeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
(Embora a minha nota em Psicologia da Aprendizagem tenha sido
uma das menores no meu Currículo, no meu tempo de Graduação, entre 6 e 8.</div>
<div class="MsoNormal">
Fiquei triste, pois meu olhar vai além do convencional.
Fiquei triste porque descobri que a Linguagem e as palavras são o esforço de
projeção do Ego. </div>
<div class="MsoNormal">
A palavra e a linguagem são instrumentos primeiros , pois através dela o mundo
sabe da subjetividade e da singularidade que cada um carrega.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas para um nível de espiritualidade iluminada e
contemplativa, a palavra não é necessária. </div>
<div class="MsoNormal">
Verdade mesmo é o silêncio. Mas eu preciso dizer que a
Psicologia, embora sendo leiga no assunto, está aquém desse projeto de evolução que é a
marca de todo ser humano, seja de forma consciente ou inconsciente;</div>
<div class="MsoNormal">
(Ali, naquele tempo e momento inconfessáveis ,na minha experiência
de quase morte, aqueles olhos
estabeleciam uma comunicação que varria
o passado, o presente e o futuro sem me dizer uma única palavra.)</div>
<div class="MsoNormal">
Por falar em níveis de Psicologia, de entendimento dessa Ciência,
a Psicologia freudiana é patológica.
Aponta para a deterioração do SER humano, primeiro fragmenta, depois
reconstrói, se é possível a reconstrução, depois da criatura humana ter sido
despida diante de si, contemplado seu rosto sem a máscara da convenção, sem o
cimento do condicionante..</div>
<div class="MsoNormal">
A minha verdade está em perfeita formação. Mas eu só posso
acreditar se ela vier de algo que é externo a mim, não meras projeções do meu
EU.</div>
<div class="MsoNormal">
Esse encontro só é possível na Meditação. </div>
<div class="MsoNormal">
Choques de paradigmas perdem o sentido na Meditação. A minha
defesa, (não aprovada na Academia) de um Projeto de pensares coletivos, de como
posso depurar a forma como visualizo o aprendiz, interfaces da Educação, pensar
o ser humano imerso na consciência de si, em atos de significado e sentido,
observando-o de uma perspectiva holística, cognição, afetividade e cultura, perdeu
o significado se a leitura sobre Meditação na Psicologia traz o nada de Buda,
onde palavras, consciências, Filosofia, intelectualidade. Projeções do Ego, o
esforço para se autenticar, marcando o território da Identidade se dilui.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">A ciência da psicologia pode ser superada através de um nível
intitulado a Terceira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Psicologia, como um passo além da psicologia patológica de Freud,
primeira psicologia, e da psicologia do homem normal dos Humanistas, segunda
psicologia (Rajneesh, 1974).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Outra vez, na pré condição de iniciar os estudos, trago em mim
uma semente que ultrapassa aquilo que será os ditames dos meus próximos cinco
anos. Isso traz conflitos sérios, como entrar na escola normativa e sufocadora, já trazendo a apropriação
do código linguístico em seus rudimentos, viver em grupos sociais
hierarquizados, cuja lei e moral se prende as condicionantes da Sociedade de
controle (aversivo) e ter que submeter-me a regimentos que destoam da minha essência particular.</div>
<div class="MsoNormal">
Se esse saber de fato existe, pois a norma me silencia e
acena com a possibilidade do não saber,
pois até a palavra deve vir revestida de poder capitalista conferido por outrem,
devo me lembrar que nesse mundo que estou, pensar não é permitido, entretanto, posso me
beneficiar da liberdade de estudar e interagir até um tempo indefinido em que
eu estarei pronta para continuar no meu caminho.</div>
<div class="MsoNormal">
Em um ponto de equilíbrio, considero que não sou a primeira
pessoa a ir para um Centro acadêmico com hipóteses prévias. Todas essas
ponderações me dão um ponto pacífico: O
de considerar e validar a hipótese prévia do meu aluno , o seu conhecimento de
mundo, as suas concepções , pois ele traz para a escola o seu Universo
particular.</div>
<div class="MsoNormal">
Nesse estágio de evolução, ainda considero o valor e a
beleza da Palavra. Minha meditação e estado contemplativo ainda precisam das
palavras, assim como o autor que descobriu esse caminho na Meditação, precisou
das palavras para comunicar aos seus discípulos o seu desvendamento de Mundo.
Consenso, enfim.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte: RAJNEESH Shree Rajneesh; Rajneesh Foudation, 1974 "A Semente de Mostarda"<br />
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-7929038835038017272014-06-18T17:17:00.000-07:002014-06-18T17:17:28.945-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglm9_4i4z0i8yUQzJIWkXi6Cv1JPATDLDywo5LTOiopktf8-w3L5t3gx9snQjDMqnmn63VNR8fBPWdEvDWkE6opl5n7sR4GzJ_EAMr88JNN72V6KCrg3q1GHqQduEQJgccR4no8pKK1Z8/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglm9_4i4z0i8yUQzJIWkXi6Cv1JPATDLDywo5LTOiopktf8-w3L5t3gx9snQjDMqnmn63VNR8fBPWdEvDWkE6opl5n7sR4GzJ_EAMr88JNN72V6KCrg3q1GHqQduEQJgccR4no8pKK1Z8/s1600/download.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: purple; font-size: large;"><b>Sanções por reciprocidade.</b></span></div>
<br />
Interessante, na construção dos valores morais, apropriar-se dos conceitos de heteronomia, autonomia e anomia e entender o conceito de noção por reciprocidade.<br />
As sanções por reciprocidade são aquelas que estão diretamente relacionadas com o ato infracional. Kamii aborda quatro exemplos de sanção por reciprocidade:<br />
1) Exclusão temporária ou permanente do grupo. → Quando uma criança perturba a leitura de uma história, por exemplo, a professora pode dizer. – “Você pode ficar aqui sem nos aborrecer, ou terei que lhe pedir que vá para o canto dos livros ler sozinha.”<br />
2) Apelar para a consequência direta e material do ato. → A criança que conta uma mentira pode ser confrontada com o fato de que as pessoas podem não acreditar mais nelas.<br />
3) Privar a criança de uma coisa que ela usou mal. → A criança que usa mal um brinquedo pode ser impedida de usá-lo até que aprenda a utilizá-lo corretamente.<br />
4) Reparação → A criança que estraga um trabalho de um colega pode ser convidada a ajudar a consertá-lo.<br />
Contudo, para que essas sanções por reciprocidade não se transformem em punição, é preciso que haja uma relação de afeto e respeito mútuo entre a criança e o adulto.<br />
Para finalizar, a autora destaca que os valores morais não são internalizados ou absorvidos de fora para dentro, mas construídos interiormente, através da interação da criança com o meio.<br />
Sendo assim, a punição prejudica a construção de valores morais pelas crianças e elas entendem, dessa forma, que o mundo é um lugar que lhes será hostil e se sentirão reprimidas nas suas manifestações de serem elas mesmas e recriarem o mundo interno, a sua leitura de mundo, que como nos afirma Freire, precede a leitura da palavra.<br />
<br />
<br />
Fonte:<br />
http://pedagogiaaopedaletra.com/livro-a-crianca-e-o-numero-constance-kamii/<br />
http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf<br />
<br />
<br />
Penalties for reciprocity.<br />
<br />
Interestingly, the construction of moral values, appropriating the concepts of heteronomy, autonomy and anomie and understand the concept of concept by reciprocity.<br />
The penalties for reciprocity are those that are directly related to the offense. Kamii discusses four examples of punishment by reciprocity:<br />
1) temporary or permanent exclusion from the group. → When a child disrupts the reading of a story, for example, the teacher might say. - "You can stay here and annoy us, or do I have to ask you to go to the corner reading books alone."<br />
2) Appeal to the direct consequence of the act and equipment. → The child who tells a lie can be confronted with the fact that people can not believe them anymore.<br />
3) Depriving the child something that she misused. → The child who misuses a toy can be prevented from using it until you learn to use it properly.<br />
4) Repair → The child that mars the work of a colleague may be asked to help fix it.<br />
However, to ensure that sanctions are not transformed by reciprocity in punishment, there must be a relationship of mutual respect and affection between the child and adult.<br />
Finally, the author highlights that moral values are not internalized or absorbed from the outside, but inwardly constructed through the child's interaction with the environment.<br />
Thus, the punishment interferes with the construction of moral values for children and they understand thereby that the world is a place that is hostile to them and feel repressed in its manifestations to be themselves and recreate the inner world, their reading world, as it says in Freire, precedes reading the word.<br />
<br />
<br />
Source:<br />
http://pedagogiaaopedaletra.com/livro-a-crianca-eo-numero-constance-kamii/<br />
http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf<br />
<div>
<br /></div>
<br />
<br /></div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-68549961791190944172014-06-17T05:26:00.000-07:002014-06-17T06:07:49.990-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="Publishwithline">
Avaliação Mediadora, um objeto em construção<w:sdtpr></w:sdtpr></div>
<div style="border-bottom: solid #4F81BD 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-themecolor: accent1; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 2.0pt 0cm;">
<div class="underline">
<br /></div>
</div>
<div class="PadderBetweenControlandBody">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB9O7UW9YE7gMHegI5JrDVqyTk4O5TH6yLakjYYpKXyoXzDKVzKvl3cv2fqfCIbF0hdvaIhBl2X8eKDWfuglrugqmLwJb4ThpDadtSW8lZ7m1AU16-OkYXyX5wtY5ymnIG3p_a_4nVvV4/s1600/download+(19).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB9O7UW9YE7gMHegI5JrDVqyTk4O5TH6yLakjYYpKXyoXzDKVzKvl3cv2fqfCIbF0hdvaIhBl2X8eKDWfuglrugqmLwJb4ThpDadtSW8lZ7m1AU16-OkYXyX5wtY5ymnIG3p_a_4nVvV4/s1600/download+(19).jpg" /></a></div>
<div class="PadderBetweenControlandBody">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando se estuda a obra de Jussara Hoffmann, sobre Avaliação
Mediadora, crê-se que é praticamente impossível avaliar do jeito que a autora propõe. No
entanto, ao delimitar o espaço avaliativo e as setas do caminho, parafraseando
a autora, conclui-se que é possível avaliar a partir das hipóteses apresentadas
pelos alunos, valorizando suas construções, desde que haja lucidez suficiente
por parte do Professor e que ele não abandone o seu papel de líder e de
organizador das ações pedagógicas e educativas.</div>
<div class="MsoNormal">
Muitos professores acreditam que se o seu aluno é uma fonte de conhecimento,ainda que hipotético e invalidado pelo dispositivo normativo, ao nivelar o aluno a si
mesmo,como construtor de conhecimentos, entendendo o professor como um sujeito em construção, é invalidar o seu
papel social de parceiro mais experiente, levando em conta que a aprendizagem,
o ensino e as suas relações se estabelecem a partir de parcerias, construídas
com bases cognitivas, afetivas e culturais.</div>
<div class="MsoNormal">
Dilui-se então, o papel de mestre, aquele que tudo sabe, o pastor que conduz as ovelhas. Está claro que essa representação imagética do docente é falaciosa, tendo em vista que até os próprios Cursos de Formação estão em fase de acabamento.</div>
<w:sdt contentlocked="t" id="89512093" sdtgroup="t"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 1.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><w:sdtpr></w:sdtpr><w:sdt docpart="9F3C1FC1C74149D8AF291D241AF1C19C" id="89512082" storeitemid="X_8ED98F1B-2388-4433-81C6-FAD9F0C58907" text="t" title="Título da Postagem" xpath="/ns0:BlogPostInfo/ns0:PostTitle"></w:sdt></span>
</w:sdt>
<br />
<div class="MsoNormal">
Na realidade, o ensino é transmissivo, o ambiente é reprodutivo de
relações hierárquicas, os próprios familiares dos alunos esperam que a
avaliação seja dada de forma rígida.</div>
<div class="MsoNormal">
Soma-se a isso a possibilidade da apropriação
incorreta das ideias da autora que pode transformar o ambiente educativo numa
desordem total.</div>
<div class="MsoNormal">
Em relação a isso, para início de conversa, está a apropriação incorreta das Leis do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) por parte das crianças que visualizam os seus direitos e nunca os seus deveres, juntando a boas intenções da Lei da Palmada, que constrange a maioria das mães d dos pais a não repreenderem seus filhos e filhas por medo de punição em forma da Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Utilizaram para isso,em parte, uma figura triste que se tornou midiática pela gravidade de seu caso, a barbárie levada ao extremo, o assassinato do menino Bernardo pelo seu pai, por motivo torpe e pela disputa de herança.</div>
<div class="MsoNormal">
Nós, cidadãos médios e comuns, não estamos barbarizando nossas crias ao darmos uma outra palmada ou cintada, estamos disciplinando num ponto em que a autoridade do pai , da mãe, da Professora, foi diluída e invalidada por mecanismos que obedecem aos "Direitos humanos".Lógico que a Professora não pode nem sonhar em repreender o seu aluno ou aluna.</div>
<div class="MsoNormal">
A práxis é acentuada, o balaio de gatos fica cada vez maior.</div>
<div class="MsoNormal">
A escola continua sendo a reprodutora da desigualdade social.como diria Bordieu e Passeron.</div>
<div class="MsoNormal">
Pois, ao se abrandarem as penas e as normas, aprova criança para a série posterior sem saber de nada, ainda assim estão negando o direito de participar de forma igualitária com os filhos da elite, pois o Vestibular é instrumento de corte.</div>
<div class="MsoNormal">
A Avaliação Mediadora tem seus desdobramentos que permitem ao Professor ter humildade na hora de avaliar. No entanto,mudam-se as teorias e as Leis.</div>
<div class="MsoNormal">
O sistema permanece imutável, para isso, antes de avaliar é necessário JOGO DE CINTURA.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTk7AnWqIT0OPY0zt1hXKWpDRnChx2VqOat2ho6ekNd7OpuwlmYFNt_zIKEKXYac_9y92KVal7pdrMW8Wiims2ljNp1CHs_yRXwDnbAJBupRy_IxPyvrPAec_Lfp-QcaWKOyUyRP692TU/s1600/can-stock-photo_csp7120987.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTk7AnWqIT0OPY0zt1hXKWpDRnChx2VqOat2ho6ekNd7OpuwlmYFNt_zIKEKXYac_9y92KVal7pdrMW8Wiims2ljNp1CHs_yRXwDnbAJBupRy_IxPyvrPAec_Lfp-QcaWKOyUyRP692TU/s1600/can-stock-photo_csp7120987.jpg" height="210" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Para pensar a Avaliação, deve-se despir-se de utopias, que não estão a serviço da Educação de qualidade, buscando o resgate do sistema, pois o professor, ele mesmo, como sujeito não pode muito contra as bases estabelecidas do Sistema que é transmissivo e reprodutor.<br />
<br />
<br />
<br />
Mediator Assessment, an object under construction<br />
<br />
In studying the work of Hoffmann Jussara on Mediator Assessment, it is believed that it is virtually impossible to assess the way the author proposes. However, in defining the evaluative space and arrows of the way, to paraphrase the author, it is concluded that it is possible to assess from the assumptions made by the students, valuing their buildings, provided there is sufficient clarity on the part of the teacher and that he did not relinquish its role as a leader and organizer of pedagogical and educational activities.<br />
Many teachers believe that if your student is a source of knowledge, albeit hypothetical and invalidated by legislative provisions, while leveling the student himself, as a builder of knowledge, understanding the teacher as a subject under construction, is to invalidate their role social savvy partner, taking into account that learning, teaching and their relationships are established through partnerships built with cognitive, affective and cultural bases.<br />
Then dilute the role of teacher, one who knows everything, the shepherd who leads the sheep. It is clear that the image representation of the teaching is misleading, given that even the own Training Courses are being finalized.<br />
In fact, education is transmissive, the environment is reproductive hierarchical relationships, the relatives of the students expect that the evaluation is given rigidly.<br />
Added to this the possibility of improper appropriation of the ideas of author who can transform the educational environment in total disarray.<br />
In relation to this, to begin with, is incorrect ownership of the Laws of ACE (Statute of Children and Adolescents) by children who see their rights and their duties ever, joining the good intentions of the Law of Spanking, constraining most mothers of fathers rebuke his sons and daughters for fear of punishment in the form of the Law<br />
Used for this, in part, a sad figure who became media for the severity of your case, taken to the extreme barbarism, murder Bernardo boy by his father, for base reasons and the inheritance dispute.<br />
We, average and ordinary citizens, we are not practicing barbarism against our pups to give another spanking or belted, disciplining're at a point where the authority of the father, the mother, the teacher, was diluted and invalidated by mechanisms that meet the "Rights human ". course that Professor can not even dream to rebuke your student has.<br />
For us, it is clear that the child or adolescent can not always defend against ameaçãos about their physical integrity and life. Often we are with the disciplinary actions, protecting them against themselves at a stage where the findings are intense.<br />
The school remains the reproducer of social inequality, according to Bourdieu and Passeron.<br />
Since, by slowing the penalties and rules, approving students and students for the subsequent series without knowing anything, yet they are denied the right to participate equally with the children of the elite, for the Entrance Examination is cutting instrument.<br />
The Mediator Assessment has its developments that allow the teacher to have humility when evaluating. However, they move the theories and laws.<br />
The system remains unchanged for this, is necessary before assessing SET OF WAIST.<br />
To think the rating, you must undress utopias, which are not in the service of quality education, seeking to rescue the system, because the teacher himself, as a subject, can not really against the established foundations of that system is transmissive and breeder.<br />
It is necessary, first of all, to legislate on the issue, pointing out also that the common law are parallel to the common duties.<br />
<br />
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-33229969620283128012014-04-25T18:35:00.000-07:002014-04-25T18:42:01.867-07:00Um sonho de Liberdade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilL1rpZHDYX9GzRKrJt5YN74bErjCf_wWLl0RrpGmuFDQCtGv7CAC1yQmoz31kdfPyQNPV5-fhILSd38odRfGFu4cCKZpSzL5rLaL9Yj8Vcc7SCp-KEKNNkuWUBaNIVv0uDdHTE8roifc/s1600/bicicleta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilL1rpZHDYX9GzRKrJt5YN74bErjCf_wWLl0RrpGmuFDQCtGv7CAC1yQmoz31kdfPyQNPV5-fhILSd38odRfGFu4cCKZpSzL5rLaL9Yj8Vcc7SCp-KEKNNkuWUBaNIVv0uDdHTE8roifc/s1600/bicicleta.jpg" height="195" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Duas almas, presas em uma História de vida, para reencontrar o sentido do Amor e do Perdão. Uma terceira alma que precisava buscar o equilíbrio da sua função...</span><br />
<span style="font-size: large;">No entanto, amores antigos e ciúmes contribuíram para que a vida se esfacelasse em mil pedaços, buscando a redenção através da prova...</span><br />
<span style="font-size: large;">Dura prova de anos de solidão, ao buscar ternura e encontrar indiferença...</span><br />
<span style="font-size: large;">Mas nada se faz ao acaso, nessa escola da Vida, estamos de passagem nessa Jornada, buscando resgatar o equilíbrio por situações adversas...</span><br />
<span style="font-size: large;">Um buscava o reconhecimento social através do trabalho e do adquirir riquezas...</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">A outra queria encontrar a felicidade através de um vínculo que a estabelecesse para sempre, presa num amor doentio e inseguro.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Como Jezabel que usava sua beleza e sua persuasão para manipular o marido, mas atrás dos seus encantos havia uma mulher maldosa, sem escrúpulos, capaz de passar por cima de tudo e todos para ter o que almejava.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">.......................................................................................................</span><br />
<span style="font-size: large;">O desejo da posse de seu objeto de amor era tão imenso que destruiu o que podia destruir.</span><br />
<span style="font-size: large;">No palco do teatro a voz infantil fala da liberdade em cima de uma bicicleta... Fala de seu sonho de liberdade, porque sua alma reconhece a prova... e toda dor que há por vir...</span><br />
<span style="font-size: large;">O olhar triste e os ombros encurvados carregava todo peso da solidão e do desamor.Buscando amor no seio de outras famílias, de outras histórias que não eram parte dele mesmo.</span><br />
<span style="font-size: large;">E num dia, tudo se desfez. </span><br />
<span style="font-size: large;">Consumado, dentro de uma atitude covarde, desígnios se cumpriram.</span><br />
<span style="font-size: large;">Mas uma alma encontrou o sentido do amor e do Perdão. </span><br />
<span style="font-size: large;">E é da liberdade que agora observa e sua mensagem é que se perdoe e que se ame. E intui que agora, na hora da prova, da perda, do desprestígio , se reconheça toda devoção e amor, todo tempo de olhos marejados e coração aberto, desejando ser amado e cuidado, e que dentro dessa alma, repleta de arrependimento, jorre a luz do perdão próprio e de outrem...Porque apesar de tudo... há AMOR.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Só há LIBERDADE para quem sabe AMAR. E se não soube fazê-lo com os seus, o fez através de servir ao próximo...</span><br />
<br /></div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-62535995284828238742014-04-21T17:02:00.001-07:002014-04-21T17:02:32.784-07:00Revista Brasileira de Psiquiatria - O adolescente e o uso de drogas<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462000000600009&script=sci_arttext#.U1WxjHsteic.blogger">Revista Brasileira de Psiquiatria - O adolescente e o uso de drogas</a>Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-10331844731787921722014-04-21T16:56:00.002-07:002014-04-21T16:56:52.646-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkJtXrxYm2ahUW-hyWkuZm2Ti-Pb0ResXucLDA7-OcSHzzEfoWnifu2xiopmlU7MBHtpfhRX6hmOOVa0X9T5y4SR4Jhyphenhyphen9xGLVz1v6bWFUOxX5WWNNkkd66fm9LG2jyq2-RDG8PW4aGBVU/s1600/funk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkJtXrxYm2ahUW-hyWkuZm2Ti-Pb0ResXucLDA7-OcSHzzEfoWnifu2xiopmlU7MBHtpfhRX6hmOOVa0X9T5y4SR4Jhyphenhyphen9xGLVz1v6bWFUOxX5WWNNkkd66fm9LG2jyq2-RDG8PW4aGBVU/s1600/funk.jpg" height="200" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: large;">Morte de irmão de funkeiro: ataque cardíaco fulminante aos 17 anos de
idade</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O funkeiro saiu da escola: recebe aulas particulares em casa que nunca
serão validadas pelo MEC, para fazer três shows por noite...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mãe fechou clínica de estética e salão de cabeleireira para
viver na ribalta do filho, repito, com três shows por noite.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Uma violência simbólica, segundo o olhar de um sociólogo ou
de um psicólogo de respeito que não quisesse vender a alma ao Dinhabo: Dinheiro
e diabo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Criança ( adolescente) de 15 anos que canta versos inspirados de dar
inveja a Camões a José de Alencar:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">“O bonde passou, as novinha observou...” “Elas qué, elas
qué...”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O que será que elas querem? Um corpo que nem saiu da
puberdade e tem as características de um corpo infantil?Ou uma mente que ainda
está construindo seu conjunto de valores e concepções?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Um Camaro branco que não é propriedade do funkeiro , que
precisa pagar salário para todas as pessoas que fazem parte da sua produção? Uma
criança pagando o salário da mãe ao motorista?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ou uma multidão de pré adolescentes que esquecem das lições
da escola para ficar ouvindo aquelas “músicas de trabalho”, com mensagens
subliminares e exaltação ao erotização precoce? Bem como a vida da ostentação,
onde um cubículo em São Paulo, vizinho das favelas custa mais de quinhentos
reais tirando as despesas com mercado,
luz , água, roupas, etc e etc...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ou a mídia que fica três horas explorando a morte (da criança) do
adolescente, de causa misteriosa com suspeita de ter bebido muito energético e
falando do AMOR e da SOLIDEZ envolvendo os familiares.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Terei que avisar ao autor que falou dos cinco minutos de
fama que todo mundo teria que isso está
ficando caro demais...Há jovens morrendo envolvidos por essa loucura que queima
todas as etapas de um desenvolvimento saudável da vida em fases...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ou pedir ao Chapeleiro maluco:</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">_PARE O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">(Energético, ecstasy, pó, maconha, cerveja, noites sem dormir, exploração da alma, do corpo, das vontades, caminhos sem volta, exploração, exploração, exploração... cala a boca, chapeleiro, foi só um todinho...)</span></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-59614065395981800992014-04-20T06:26:00.001-07:002014-04-20T06:26:24.220-07:00Revista Brasileira de Psiquiatria - O ciúme enquanto sintoma do transtorno obsessivo-compulsivo<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44461999000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt#.U1PK6VJZA24.blogger">Revista Brasileira de Psiquiatria - O ciúme enquanto sintoma do transtorno obsessivo-compulsivo</a>Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-28376817067476138762014-04-20T06:24:00.001-07:002014-04-20T06:24:25.964-07:00Rev. Bras. Psiquiatr. vol.21 número3; Resumo: S1516-44461999000300008<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-44461999000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=en#.U1PKcPtXHnU.blogger">Rev. Bras. Psiquiatr. vol.21 número3; Resumo: S1516-44461999000300008</a>Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-64601049788032219262014-04-20T05:58:00.000-07:002014-04-20T06:09:13.561-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQnvdXjrWBoq_WIGcayNy35pcsjSfJ7ZdDc-xf1bUlXZwoiDFr0Fxz3yfZcvwzDQSFvqA9GFJCKPNL3FIWhwlJz2U17579mES3vmCchapmzih9U3tA24vlj2yMXhcA7iFzpr1vaw5hKg/s1600/10260025_1471154836434955_3205501572952322015_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQnvdXjrWBoq_WIGcayNy35pcsjSfJ7ZdDc-xf1bUlXZwoiDFr0Fxz3yfZcvwzDQSFvqA9GFJCKPNL3FIWhwlJz2U17579mES3vmCchapmzih9U3tA24vlj2yMXhcA7iFzpr1vaw5hKg/s1600/10260025_1471154836434955_3205501572952322015_n.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">A Barbárie nossa de cada dia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Ao observar
essas fotografias, fico imaginando o que se passa realmente nas mentes das
pessoas que nos cercam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7500_C4NOlFxGJSdHbgprLbq2qG31ivK6DrQP8R9hRYbQQ7jjvLdT2Y_zRa1AUlawhZEoj0Zxyhhpu1wwIp07-vYRz2foYJzxgVDmkj9EqWVgOVEKtNuCi3gSCkXFWcvpEJ-p5zYePIY/s1600/1509247_522409571213111_1491314084_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7500_C4NOlFxGJSdHbgprLbq2qG31ivK6DrQP8R9hRYbQQ7jjvLdT2Y_zRa1AUlawhZEoj0Zxyhhpu1wwIp07-vYRz2foYJzxgVDmkj9EqWVgOVEKtNuCi3gSCkXFWcvpEJ-p5zYePIY/s1600/1509247_522409571213111_1491314084_n.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4rR5VRGOv3dcZZyb6tS5CJpGKoDdJSqLLmx8rxXCJitOgBiTqiQt65Q5My4bmdnmQH3rFkLF2HtmPDk8zwqFoDKvr0Falh0wMtdMrOiUYpDtyb3RLNgjZIix4ukj7M6ZVl6VrW8h_KCg/s1600/1606850_489019087885493_1216409350_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4rR5VRGOv3dcZZyb6tS5CJpGKoDdJSqLLmx8rxXCJitOgBiTqiQt65Q5My4bmdnmQH3rFkLF2HtmPDk8zwqFoDKvr0Falh0wMtdMrOiUYpDtyb3RLNgjZIix4ukj7M6ZVl6VrW8h_KCg/s1600/1606850_489019087885493_1216409350_n.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Essa moça,
bonita e aparentemente carinhosa, planejou e executou friamente o assassinato
de um menino , que, seduzido pela promessa de uma TV nova, foi até
Frederico Westphalen com a madrasta e a amiga. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">No porta-malas do carro da amiga estavam um saco de lixo e uma pá para
escavar sua cova, já que ele estava atrapalhando Graciele de ser a beneficiária
direta dos 1,5 milhões de reais que valeria a casa dos Boldrini ou algo assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Provavelmente,
para participar do ato sinistro, à Edelvânia
deve ter sido prometida uma pequena parte dessa quantia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Ela,
madrinha , sem mencionar a participação da madrasta que, (como nos Contos de Fadas0 ,
destruiu o enteado, foi movida pela ganância ou pela estranha amizade que a
prendia a assassina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Para o
médico, estranhamente, encontro atenuantes vindos da relação mantida pela dominadora
Graciele que tentou destruir tudo o que atrapalhava sua felicidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Aparentemente uma pessoa fria
e sem escrúpulos, mudou sua personalidade e se amoldou aos ditames da nova
esposa, alienando Bernardo e transformando-o num ser estranho, que não cabia na
sua felicidade nova, deformado pelo
suicídio (?) da mãe. O que buscava Leandro? Superação do trauma advindo da
morte da primeira esposa, se é que ele e a cúmplice Graciele não a assassinou também,
que é uma hipótese levantada pela população;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">O caso não
será reaberto. Deixar aos mortos que cuidem de seus mortos?</span><br />
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">..............................................................................................................</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 21px; line-height: 24.533334732055664px;">Se não tivesse dinheiro e poder envolvidos, poderiam reabrir o caso e ter uma surpresa : o quanto amores assassinos são manipuladores, frios e cruéis.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 21px; line-height: 24.533334732055664px;">O caso de Leandro e Graciele vem antes do falecimento da primeira esposa do mesmo, não adiantando psiquiatras e psicólogos tentarem enquadrar o casal no CID de doenças mentais.</span><br />
<span style="font-size: 21px; line-height: 24.533334732055664px;">Portanto, essa é a vida como ela é, que nos lembra da Educação do nosso País, que também é como é, existindo nesse meio pessoas manipuladoras e mentirosas.</span><br />
<span style="font-size: 21px; line-height: 24.533334732055664px;"><br /></span>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 21px; line-height: 24.533334732055664px;"><br /></span></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-81219061498894062902014-04-18T04:47:00.001-07:002014-04-18T05:01:57.992-07:00"Alfabetização na mira" Reportagem da Revista Nova Escola de Abril de 2014<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiQhfAhuf5faWNA7LHL9_LdeurmYqgRFjjJRIjsO9dpkEEbUvaUj241Ya1b_xJKTKxwFf2iqDNzaxCrCvE2V2KEgGK9r5oriIr0QkaCzvK9XuqS3FXe-Le-mH30K-gceBGwyQVoQQJLnE/s1600/safe_image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiQhfAhuf5faWNA7LHL9_LdeurmYqgRFjjJRIjsO9dpkEEbUvaUj241Ya1b_xJKTKxwFf2iqDNzaxCrCvE2V2KEgGK9r5oriIr0QkaCzvK9XuqS3FXe-Le-mH30K-gceBGwyQVoQQJLnE/s1600/safe_image.jpg" height="320" width="243" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Uma reação racional diante das angústias de ser Docente, é refletir sobre as contribuições dessa Reportagem p. 90 a 92 da revista Nova Escola de Abril:</span><br />
<span style="font-size: large;">Lê-se:</span><br />
<b><i><span style="font-size: large;">PNAIC traz avanços ao formar professores, mas a diversidade de teorias prejudica resultados.</span></i></b><br />
<span style="font-size: large;">São vários os depoimentos alguns favoráveis e outros não. O resgate ainda é a questão teoria versus prática.</span><br />
<span style="font-size: large;">Reflito se os avanços ou os retrocessos não poderiam se despir dessa visão adultocentrica e aproximar-se da realidade do aluno e ter menos dureza com os professores diante dos resultados que seus alunos apresentam. </span><br />
<span style="font-size: large;">Crianças insistem em suas hipóteses ou em seus erros até que observe por si mesma que a sua vontade não precisa ser imposta se há uma regra comum a todas as pessoas.</span><br />
<span style="font-size: large;">Poderíamos citar os estudos de Lawrence Kholberg para a moralidade das regras, com esse viés adaptativo: o da aprendizagem da Alfabetização e Letramento.</span><br />
<span style="font-size: large;">No 5º Ano do Ensino Fundamental, por exemplo, há crianças que estão lutando contra a heteronomia ( sujeitar-se a vontade de terceiros) para manter a anomia (ausência total de regras).</span><br />
<span style="font-size: large;">O equilíbrio seria a autonomia , gerir a própria vida, observando que há regras comuns para todos que necessitam ser cumpridas pois há sanções caso não sejam cumpridas e interferem na harmonia do todo.</span><br />
<span style="font-size: large;">Trabalho atualmente em uma classe de 5º Ano que é herança de uma Professora afetiva que teve como ponto de apoio as relações de proximidade a meu ver, excessivas com os familiares das crianças e tolerava, até certo ponto , segundo relato dos alunos, comportamentos avessos as regras escolares.</span><br />
<span style="font-size: large;">Em contraponto, estão os Regulamentos da Escola, dos Professores e dos alunos formalizados em papel e tinta e colados nos cadernos.</span><br />
<span style="font-size: large;">Sem contar a avaliação externa, da Comunidade e da população.</span><br />
<span style="font-size: large;">Para uma advogada , o fato do Professor não conseguir ensinar seu aluno ou aluna é incompetência e ponto final.</span><br />
<span style="font-size: large;">Das brechas da Lei, extraiu o seguinte raciocínio: admito o direito da Professora mas se há um sistema hierárquico e valorativo para vigiar e punir, não há como validar esse Direito em face das adversidades.</span><br />
<span style="font-size: large;">Nessa classe, minha reação enquanto Docente, é avessa a tudo o que a outra construiu.</span><br />
<span style="font-size: large;">Meu exercício docente é construído em cima da responsabilidade de formar e informar, o que a outra fez com competência, mas trilhando outros caminhos.</span><br />
<span style="font-size: large;"> A responsabilidade é grande: 5º Ano do Ensino Fundamental, duas avaliações externas a serem cumpridas e total anomia por parte das crianças, que parecem que construirão vínculos comigo se eu for "boazinha" e "legal", deixa-los a vontade.</span><br />
<span style="font-size: large;">Dessa forma, dos conflitos que são gerados, para manter aquele estado de permissividade, alunos e alunas começam a inventar coisas que não foram faladas ou feitas, para trazer aquela professora "tão legal" de volta.</span><br />
<span style="font-size: large;">Familiares ainda querendo esse resgate da Professora como segunda mãe, membro familiar e eu não sou assim.</span><br />
<span style="font-size: large;">Separar as duas coisas para mim, é de fundamental importância.</span><br />
<span style="font-size: large;">A seriedade da função acadêmica não combinará com essa intimidade familiar e até certo ponto desrespeitosa do papel da Professora enquanto profissional.</span><br />
<span style="font-size: large;">Nas classes de Alfabetização, a postura era a mesma: os momentos de afetividade e de brincadeiras vinha imbuído de seriedade , pois a figura da "professora palhaça", que faz "graça para manter o emprego" (palavras de um aluno que entrou no meu cérebro como uma faca afiada) , não funciona comigo.</span><br />
<span style="font-size: large;">Momentos divertidos não são planejados, eles acontecem pela espontaneidade.</span><br />
<span style="font-size: large;">É aquele momento em que relação professor-aluno fluiu para a camaradagem respeitosa, em que se acha graça no cotidiano e na beleza das pequenas surpresas do dia a dia: um acontecimento engraçado, uma fala sem pensar, etc.</span><br />
<span style="font-size: large;">Essa relação se constrói no respeito.</span><br />
<span style="font-size: large;">O MEC, por mais bem intencionado do que esteja, não pode ficar despejando teorias em cima de uma realidade fluida e dinâmica que é o <b>ethos</b> da sala de aula.</span><br />
<span style="font-size: large;">Uma das professoras da Reportagem verbalizou o que metade dos professores gostariam de ter verbalizado, caso reunissem coragem para isso:</span><br />
<span style="font-size: large;"><i>"A formação do PNAIC não trouxe muita novidade para mim, que até o ano passado só tinha lecionado para o 2º ano. Acho que isso ocorreu porque participei de outras formações. Com o PACTO, só dei continuidade ao excelente trabalho realizado na Rede" .</i></span><br />
<span style="font-size: large;">Marisa Garcia, doutora em Educação da FAMESP também faz algumas considerações:</span><br />
<span style="font-size: large;">" O material didático é ruim, algo próximo da cartilha... ", ...." O programa está centrado só no ensino, e não no processo de aprendizagem, ele não leva em conta o tempo em que a criança precisa para se apropriar do sistema de escrita"..</span><br />
<span style="font-size: large;">Como elementos para ponderar, está a relação de paternalismo do Estado e a postura de algumas profissionais da Educação em manter o exercício docente e as relações de sala de aula como algo próximo as relações domésticas.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><i><br /></i></span>
<span style="font-size: large;"><i><br /></i></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-82664530038584890912014-04-17T05:25:00.002-07:002014-04-18T03:47:57.597-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">OS
PARADOXOS DO PNAIC (PLANO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Aimeudeusducérsu...<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Eu ainda
tenho a estranha mania de ter fé na vida, como diria um poeta ou um músico ou
qualquer pessoa entranhada na área de poetizar e musicar a realidade dura, nua
e crua dos Cursos de Formação e de qualquer situação vivenciada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O pano de
fundo desse Curso seria um caminho interessante para a eliminação dos
analfabetos funcionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Mas os
paradoxos se reproduzem em salas de aula do 4º ano e do 5º ano onde pecados
mortais da Ortografia são cometidos diariamente com despudor, desbunde e
insistência mor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Tapetes são
puxados, vontades são mantidas, pois talvez a criança, quando escreve
incorretamente, está envolvida numa briga silenciosa contra o sistema...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Antes de tudo uma guerra política com
pinceladas de poder: quem pode mais chora menos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Crianças
precisam entender que seus mundos não giram em torno de seus umbigos e pais e
mães devem ser alertados a tirarem seus filhos e filhas das bolhas cor de rosa
de sabão da Ideologia que pinta o mundo cão de cor de rosa e azul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Precisariam,
mas não o fazem, nesse sistema em que professores são reféns de si mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Professor deve aceitar a realidade que é massa de manobra e ao vencedor as batatas, como
diria o inesquecível Machado de Assis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O vencedor é
aquele que detém maior patrimônio, seja ele psicológico, material, cultural ou educacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Detenho-me
agora na Lei da Sobrevivência de Darwin: os fracos ficam pelo caminho, sejam
professores ou alunos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Os fracos
são aqueles que hipoteticamente só aprenderiam pelo beábá, já que seus ticos e tecos não
dominam...<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red;"><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">as correspondências entre letras ou grupo de letras e seu valor sonoro, de modo a ler palavra</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">s e </span><span style="font-size: 19px; line-height: 21.466665267944336px;"> </span><span style="font-size: 19px; line-height: 21.466665267944336px;">textos...</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Na bolha cor
de rosa alunos insistem em colocar o n antes de p e de b,e o m antes de qualquer consoante, excetuando-se o p e o b, nem que seja por
pirraça, trocar o p pelo b, o f pelo v, porque é bonitinho ou porque sim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Quando a
maturidade chegar, pararão de resistir ao sistema que normatiza tudo e impõe
suas regras e colocarão o m antes de p e de b, num tempo em que a ex-professora,
descabelada, sofrida e encarquilhada, falará com seus botões: <i>Não pude ter o melhor do ensino e nem a sua
excelência, pois meu aluno ou aluna continuou a escrever o f pelo v e talvez não passou no vestibular por minha
culpa.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Paciência
deverá ser mantida, porque está tudo dominado e se eu tenho um vício de
linguagem seria o de não me preocupar com a forma correta do porque por que a
vida tem muitos porquês e se entende de toda forma o porquê.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Paradoxo por
paradoxo, o importante é alimentar a práxis do Caetaninho, porque tudo é
lindo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E
inexorável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUBtkYYMHZ_bdm8yWdmtnbmYhjx1WMO7-ZB-Iu0mJ08zBOKEnO5tnJeg6KWISEl9Kk8PhU7Uo82oF2w-FlMbN0NEJeSI2NswCD-FmM1CbAIzL6kFp98x_Ael5gCHnTZoNjuwtXKmSQPjE/s1600/images+(8).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUBtkYYMHZ_bdm8yWdmtnbmYhjx1WMO7-ZB-Iu0mJ08zBOKEnO5tnJeg6KWISEl9Kk8PhU7Uo82oF2w-FlMbN0NEJeSI2NswCD-FmM1CbAIzL6kFp98x_Ael5gCHnTZoNjuwtXKmSQPjE/s1600/images+(8).jpg" height="219" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-44348482941309981802014-02-24T16:27:00.000-08:002014-02-24T16:27:32.084-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">Tecendo saberes</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5NnFjTgYRnmeVQV3TQoh5ZaUNuzDFaAoDgnDIJ6xl03HrzGlq529MMnFqopbOMge3uypcTsQrn_H_Og5d8M1QSIKSHXG30L0JvN_Z6RqYuIPVN5GhJ4OT5DoWz8yd_EFWDiSiRoFrBc/s1600/A-Mo%C3%A7a-Tecel%C3%A3-Capa.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5NnFjTgYRnmeVQV3TQoh5ZaUNuzDFaAoDgnDIJ6xl03HrzGlq529MMnFqopbOMge3uypcTsQrn_H_Og5d8M1QSIKSHXG30L0JvN_Z6RqYuIPVN5GhJ4OT5DoWz8yd_EFWDiSiRoFrBc/s1600/A-Mo%C3%A7a-Tecel%C3%A3-Capa.jpeg" height="640" width="526" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Hoje, li para o 5º Ano um livro de Marisa Lajolo que fala de uma moça que tecia ricamente todas as peças de sua vida..</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Lembranças aflorando em minha mente...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Aí eu lembrei da Renata Libório, Profª Drª da UNESP de Assis que lecionava um curso sobre Lajolo e da minha cunhada Marinês que era aluna dela...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">A personagem do livro sentiu-se solitária e teceu um marido, o mesmo exigiu dela que tecesse dia e noite, palácios
e coisas novas e apetecíveis aos seus olhos e quando estava cansada e triste, começou
a desfazer o tecido que formou o cruel marido que só exigia e nada dava em troca.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">E desejei que todas as marias do mundo que teceram um marido com linha de segunda mão e agora, prostradas e tristes querem destecer e não conseguem e vi quanta força naquela palavra de uma autora...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Foi um momento reflexivo e lindo, pois ali naquelas linhas
eu percebi o quanto da minha vida eu teci e me exigem cada vez mais e só basta
eu lançar mão de meu tear subjetivo e destecer todas as coisas que me fazem
mal;</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Assim como tive que destecer um amor, que era Maia( Ilusão)
e que me trouxe só infelicidades e obrigações;Amor pela profissão de professor,
amores da selva de pedra, amores de asas de borboleta...</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXDq7BrJmlvTyhPRuh7mI_ZbWjGqQTyQFRSrDVbzGBSF36Vrl_mfotlwzbPlpimQn5EPPzf_4dpKll8MoVkAlnYhudEnbeeZgrs1iaBzgJAHuQbQ0V-K1FK4tw-56EPuZ1fIpaIZqUZ-E/s1600/aquarela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXDq7BrJmlvTyhPRuh7mI_ZbWjGqQTyQFRSrDVbzGBSF36Vrl_mfotlwzbPlpimQn5EPPzf_4dpKll8MoVkAlnYhudEnbeeZgrs1iaBzgJAHuQbQ0V-K1FK4tw-56EPuZ1fIpaIZqUZ-E/s1600/aquarela.jpg" height="458" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Tive vontade de sair, voando, com minhas cores preferidas, azul, azul, rosa e verde e de novo o azul tecendo somente o que me alegra a alma e o coração.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Uma vez mais, olhei para as faces de meus alunos e alunas e
vi fragilidade e força, insegurança e flexibilidade no seu tecer.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Lembrei-me da Poesia “Tecendo a manhã”, de Ana Menin e de Ana Hercília, que sou eu mistura das minhas avós e estou tecendo esse
texto rápido e fugaz, porque tenho que tecer um Plano de ensino,até dia 30 e
senti-me como a moça do tear, costas encurvadas e coloridas, tecendo o caminho
para tantos que as vezes nem sabem dessas horas doridas.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mas registro para ficar esse fio na memória e me ligar ao
elo que conhece mais de mim e que tece agora na minha alma a sua marca de Amor
e que me surpreende com livros que falam as minhas subjetividadesEternizo a fala
de alguém que fala do professor que está ensinando e de repente .... aprende...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Obrigada, alunos.</span></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-56912717939943952362014-02-22T14:48:00.000-08:002014-02-22T14:48:43.047-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>PACTO: PROFESSORES ARMADOS COM TANTA OFENSA OU PROPOSTA ANORÉXICA DE COMIDA TEMPORÁRIA OBRIGATÓRIA</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnHCRA_xih1RX2MthQCDsasBV3m9AP_K6UhVsQuP0Dul2ZHWA_xg4qMx2C7QI4UpKP5B2sFiwtRFCkV_NyDF5b7ok2-8mb6bZ54_oK2wFKFA6bt6WfJyMPMtXOkCzhhHiQvpTEvCgREUc/s1600/formigas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnHCRA_xih1RX2MthQCDsasBV3m9AP_K6UhVsQuP0Dul2ZHWA_xg4qMx2C7QI4UpKP5B2sFiwtRFCkV_NyDF5b7ok2-8mb6bZ54_oK2wFKFA6bt6WfJyMPMtXOkCzhhHiQvpTEvCgREUc/s1600/formigas.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Indo direto ao ponto, porque não quero escrever muito. Se ao
contratar uma empregada doméstica para pagar a ela a quantia de duzentos reais
e ela estivesse sem receber desde Dezembro, o Ministério do Trabalho já tinha
ferrado sua vida.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">(desde Dezembro de 2013 sem bolsa)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ou se você tivesse contratado um pedreiro para pagar a ele a
quantia de duzentos reais com o compromisso de ir a sua casa uma vez por semana, ele
há muito teria desistido da proposta vergonhosa de trabalho, ou já tinha
atravessado sua pessoa com uma peixeira, caso fosse lá da terrinha de minhas ancestrais
.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O fato é que temos muitos professores no Brasil que recebem
por mês uma quantia paga a qualquer motorista de ônibus, sem desmecerer os
profissionais da categoria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O problema reside no fato do tempo de estudo gasto entre uma
categoria e outra e a obrigatoriedade de Cursos de atualização que não servem
para nada, haja visto que o Fracasso escolar está sobre os ombros de quem vai
para a escola por ser obrigado legalmente, cujas famílias não tem a longo prazo
projetos de melhoria de vida de seus , e alunos que batem em seus professores e
os ameaçam de morte.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Não temos vale transporte, , nem lugar para comer, aqueles
professores que dobram de jornada para sobreviver.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">A contabilidade desses gastos em muito supera o que o MEC
tem a oferecer. Se não vejamos:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Trezentos e cinquenta de gasolina, caso more em outra cidade
ou a mesma quantia por causa do trânsito congestionando, trezentos e sessenta
com marmitex caso queira manter o peso, já que em situações de falta e
alimentos, o corpo, segundo a nutricionista de certo Hospital que há três anos
enrola para realizar uma cirurgia , porque precisamos de endocrinologista e não
há vagas , o corpo sem alimentos, entra em situação de “rebote” e produz tecido
adiposo para proteger seu organismo.Só aí já há um débito de setecentos e dez
reais para manter o cargo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Somam-se a isso cem reais pra xerocar o material do trabalho
para realizar as atividades na sala de aula, já que a Secretaria não tem Receita
para ajudar os professores.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Caso decida usar o transporte público, terá que acordar
antes das cinco horas da manhã ou chegar atrasado todos os dias, o que acarreta
na soma de minutos ao mês o que dá por dois dias 100 reais de desconto. De uma
forma ou de outra, estamos ferrados.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O fato é que há professores se digladiando na arena, uma
classe muito desunida que se divide entre os rebeldes e os puxa sacos, os
famosos QIS.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Já estou além da amargura, observo da perspectiva do humor
negro,por não ter vínculos afetivos com os meus aluos, nem ir a Biblioteca com
regularidade, mentiras inventadas para tirar o meu olhar crítico de um sistema
mau e falho, cujo PACTO só pode ser o feito com o Demo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mas eu estou na trincheira, sobrevivendo e se acordar amanhã
com a bolsa cheia de formigas, pelo menos recebi um tipo de alimentos, já que
as formigas são animais proteicos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-88570510956228839572014-01-25T08:43:00.001-08:002014-01-25T14:45:53.933-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="color: blue; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><b style="background-color: #f4cccc;">A CARTA DE DEUS</b></span><!--[endif]--></span></div>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwcGnSszZrTKYMT4aEbXJAAza6dCh2GDbbRr7uEOOGsqt1q9pEnoEV91TIo-1An2-gdv-tw0EfKz7MSPHTJxlkID7EFH8Qc_NQSd3lXRlBCRaotlEzOdfIhbBbSBuYIpBb_uqohBHCHpY/s1600/biblia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwcGnSszZrTKYMT4aEbXJAAza6dCh2GDbbRr7uEOOGsqt1q9pEnoEV91TIo-1An2-gdv-tw0EfKz7MSPHTJxlkID7EFH8Qc_NQSd3lXRlBCRaotlEzOdfIhbBbSBuYIpBb_uqohBHCHpY/s1600/biblia.jpg" height="245" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large; text-align: left;">Quando eu era menina...</span></div>
<span style="font-size: large;"> sete anos de idade, fui escolhida para
responder as cartas do meu avô de uma cidade do interior para São Paulo. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Meu avô sempre começava as cartas dele com muita
formalidade e eu procurava adequar o ditado da minha mãe para aproximar da
formalidade dele, com minha letra de criança.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">São recordações de ternura e da importância da palavra para
ser dita ao mundo. Naquele momento, a minha palavra, a minha letra, viajava milhares
de quilômetros para amainar a saudade que nunca cessou, porque a distância não
foi vencida e ele partiu há tempos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Desde aquela época, eu fiquei assim, crendo na possibilidade
de comunicação do maior para o menor, do macro para o micro, do poderoso para o
humilde, e vice-versa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mamãe tem uma letra redondinha, parece letra de criança.
Tinha vergonha de escrever, porque não admitia erros em sua escrita. Hoje, ao
escrever para uma Campanha religiosa do Padre Robson, concede o direito de
errar ao desculpar-se, mas a letrinha ainda se derrama sobre o papel, caprichosamente,
um exagero de redonda.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">A escrita é feita de símbolos gráficos a quem chamamos de
letras e Deus, esse doce Desconhecido, quis ter uma mãe e quis também escrever
uma carta para a humanidade.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Utilizou-se de vários escribas e foi tecendo sua manhã,
mostrando os mistérios da união entre Ciência e Religião, Antropologia, um
tratado de Filosofia, a fusão entre o Humano e o Divino. Demasiadamente humano
e demasiadamente divino. Em Cristo, encontramos a chave para a nossa natureza
de anjo caído e de Deuses homens feitos a
imagem e semelhança de Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Não pretendo encontrar uma Igreja para servir ao Senhor. A
Igreja de Cristo está no meu coração e no meu intelecto, por paradoxal que isso
seja.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Acredito no Sincretismo religioso. O Espírito sopra onde
quer.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Então, sincretismo é agir
como os cretenses agiam, unir coisas dispares, apesar das diferenças, a favor
do que é semelhante (cretenses eram, antes das diferenças, cretenses).</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Sincretismo<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Ademais, da diversidade das
doutrinas, não é bom que os líderes religiosos se digladiem entre si. É
necessário o </span><span style="line-height: 15.333333015441895px;">consenso</span><span style="line-height: 115%;">, acolher os ateus e os agnósticos, os céticos, até ser
dia claro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; font-size: large;">Até Jesus brilhar no coração
e no entendimento.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4843807788736226354.post-21791202083184613612014-01-04T19:13:00.001-08:002014-01-04T19:13:55.924-08:00Leia Abaixo - Criança se lembra da sua vida passada e prova que foi o pa...<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/kUEoNAiD24s" width="459"></iframe>Patrícia Rodrigues Ruizhttp://www.blogger.com/profile/06253390103380824303noreply@blogger.com0