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sábado, 10 de novembro de 2012

Notícias do front






Por mais que eu não queira me zangar, e de fato não me zango, as picuinhas e as atitudes de uma classe de trabalhadores que se insurgem uns contra outros, gerando o que Freud chamava de narcisismo das pequenas diferenças, merece ser publicado porque são com essas coisas que se tentam destruir a imagem pública de uma trabalhadora da Educação.
As últimas notícias do front são:
·     Omissão do nome da professora em um cartaz na sala de professores que trata de um evento que acontecerá na escola e que a professora vai trabalhar cumprindo o mesmo horário dos outros;
·     Frequência de uma aluna (alfabética) realizada através de sondagens feitas pela professora e pela Coordenadora da escola em uma classe do 1º ano (período inverso) como desculpa que está “indo para o reforço” (Para que reforço se aluna já chegou no mínimo exigido para o 2º ano?)
·     A mãe inclusive está revoltada;
·     Organização de um Projeto com a sala da professora, obtendo ajuda mínima na confecção do Projeto e esse deve ser entregue no final do ano.
·     Fofocas e maledicências envolvendo o nome da professora, no que se destaca a respeito de sua higiene pessoal (cheiro forte, cheiro de xixi), sendo que obviamente nada disso acontece;
(5 horas em pé, na frente de um grupo de crianças , sem que o agente escolar auxilie, (sem que apareça uma viva alma) ficar na porta para que a professora vá para o banheiro, seria admissível que umas gotas de xixi escapassem, mas os esfíncteres ainda estão funcionando perfeitamente).
{Mas as vezes, por problemas de garganta inflamada e desodorante vencido, ou falta de tempo para lavar o calçado, a gente trabalha com um coleguinha fedido, mas e daí? A gente também fede);

·     Por isso, é melhor levar na farra, porque todas essas bobagens não passam de bobagens, e deveriam ter vergonha de tentar prejudicar a professora desse jeito.
·     Existem outras coisas, bem mais graves do que essas, que foi, por exemplo, a publicação de uma fotografia na porta da sala de aula, cortada, onde se aparece, em primeiro plano, a professora da cintura para baixo, evidenciando as boas graças que a natureza lhe concedeu e os alunos trabalhando em um projeto de artes ao fundo).
A perda do emprego do Estado, por abandono gerando problemas gravíssimos, ligados a perda do direito de dirigir, a perda da moradia, etc).
Mas tudo isso é passado e água passada não move moinho.
Algumas coisas eu já chamei de bulying, mas devo seguir sem me preocupar em excesso. Lançando meu manifesto pacífico e patético, não por mim, mas pelas idiotices que as pessoas fazem, querendo ridicularizar, mas no fim, o efeito inverso acontece.







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