Por mais que
eu não queira me zangar, e de fato não me zango, as picuinhas e as atitudes de
uma classe de trabalhadores que se insurgem uns contra outros, gerando o que
Freud chamava de narcisismo das pequenas diferenças, merece ser publicado
porque são com essas coisas que se tentam destruir a imagem pública de uma
trabalhadora da Educação.
As últimas
notícias do front são:
· Omissão do nome da professora em um
cartaz na sala de professores que trata de um evento que acontecerá na escola e
que a professora vai trabalhar cumprindo o mesmo horário dos outros;
· Frequência de uma aluna (alfabética)
realizada através de sondagens feitas pela professora e pela Coordenadora da
escola em uma classe do 1º ano (período inverso) como desculpa que está “indo
para o reforço” (Para que reforço se aluna já chegou no mínimo exigido para o
2º ano?)
· A mãe inclusive está revoltada;
· Organização de um Projeto com a sala
da professora, obtendo ajuda mínima na confecção do Projeto e esse deve ser
entregue no final do ano.
· Fofocas e maledicências envolvendo o
nome da professora, no que se destaca a respeito de sua higiene pessoal (cheiro
forte, cheiro de xixi), sendo que obviamente nada disso acontece;
(5 horas em pé, na frente de um grupo de crianças , sem que o agente
escolar auxilie, (sem que apareça uma viva alma) ficar na porta para que a
professora vá para o banheiro, seria admissível que umas gotas de xixi
escapassem, mas os esfíncteres ainda estão funcionando perfeitamente).
{Mas as vezes, por problemas de garganta inflamada e desodorante vencido,
ou falta de tempo para lavar o calçado, a gente trabalha com um coleguinha
fedido, mas e daí? A gente também fede);
· Por isso, é melhor levar na farra,
porque todas essas bobagens não passam de bobagens, e deveriam ter vergonha de
tentar prejudicar a professora desse jeito.
· Existem outras coisas, bem mais
graves do que essas, que foi, por exemplo, a publicação de uma fotografia na
porta da sala de aula, cortada, onde se aparece, em primeiro plano, a
professora da cintura para baixo, evidenciando as boas graças que a natureza
lhe concedeu e os alunos trabalhando em um projeto de artes ao fundo).
A perda do emprego do Estado, por abandono gerando problemas gravíssimos,
ligados a perda do direito de dirigir, a perda da moradia, etc).
Mas tudo isso é passado e água passada não move moinho.
Algumas coisas eu já chamei de bulying, mas devo seguir sem me preocupar
em excesso. Lançando meu manifesto pacífico e patético, não por mim, mas pelas
idiotices que as pessoas fazem, querendo ridicularizar, mas no fim, o efeito
inverso acontece.
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