Ela estava Aprendendo a dar e receber amor. Descobriu através
do amor, o seu caminho e propósito de vida. Um novo início para o amor. Novos
padrões de comportamento em relação ao amor próprio. Liberta de traumas e agressões
do passado que a impediam de viver relacionamentos mais verdadeiros e plenos.
Naquele dia tudo era diferente. Abriu a janela da alma e
deixou a brisa que revigora entrar.
Tinha aprendido muito naqueles dias que amar não é sofrer e
nem renunciar a coisa alguma.
Amar é sentir a vida, é sentir na quietude a completude perto
do que se ama.
Não importava sua idade e nem as imperfeições do seu corpo, diante
de uma tirania que oprime e obriga a viver com duas folhas de alface.
Ela era bela a seu modo e o amor colocava em seu rosto uma
radiância nova e as vezes as lágrimas desciam pesadas e ela se recusava a
lembrar de algo que poderia a afligir.
Encontrava-se novamente naquele canto esperançoso do coração,
onde finalmente aprendera a identificar a metade que lhe faltara.
Aquele amor era um cântico novo em seus lábios e as coisas
iriam ser diferentes.
Aprenderia a se permitir a felicidade.
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