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domingo, 8 de abril de 2012

A linguagem da alma


Psicografar: escrever a linguagem da alma
Nossos sentidos captam aquilo para os quais estão habilitados e organicamente estruturados.
Pessoas que psicografam são aquelas que não precisam pertencer ao Centro espírita ou ser adepta do Kardecismo.
São pessoas que conseguem captar a psiché de outra, estando na dimensão terrena ou não.
Para os que já partiram dessa dimensão,e não conseguiram aceitar o desencarne, estão vagando por dimensões em que buscam um alívio para a alma errante e interferem no campo sensorial de pessoas que possuem dotes paranormais.
Uma vez aceita essa interferência há um núcleo dual,em que a subjetividade e a inconsciência do receptor pode sofrer perturbações,e num consultório de Psicologia,são diagnosticadas como deficientes mentais.
Tais fenômenos ocorrem quando o receptor não admite a troca de energia,a necessidade de comunicação da alma sofredora.
Nas igrejas, são tratadas como possessas de espíritos imundos;
É apenas a alma de um ente desencarnado que busca paz.
Cada vez mais frequentes as citações científicas sobre a abertura de portais tridimensionais nos últimos tempos, principalmente no meio científico e acadêmico.
São textos que são escritos ou digitados sem que a imaginação do escriba flua e sim outra interferência que precisa ser expressa no momento em que se manifesta.
Ateus não captam essa possibilidade, pois o seu aparato orgânico e sensorial está programado para assimilar essa realidade de acordo com a  rigidez de suas convicções.
A pessoa a quem está estipulada essa condição não apresenta nenhuma característica especial, a não ser o de deixar a mente e a mão à disposição da psique que quer se manifestar, ainda que já não esteja encarnada.
Cumpre-se o que está escrito:
E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões. - Joel 2:28

As produções que são originadas desse contato são rascunhos de um pensamento, e por isso mesmo, sujeitas a erros e presas as práticas e as vivências  dessas pessoas quando estavam na dimensão terrena ou de subjetividades vividas ou imaginadas.
Não se escolhe ser meio para essas manifestações e as produções que querem se fazer conhecidas e muitas vezes, o escriba não se agrada do que foi produzido.
Não existe também qualquer comprometimento da psique de quem escreve a mensagem a não ser que se recuse terminantemente a ser veículo da expressão da psique que quer se manifestar.
Existe um ordenamento jurídico que acolhe como prova, a manifestação do ente desencarnado que utilizou de um médium para produzir uma prova para a decisão de um julgamento.
É o que assevera Leite (1998), na sua dissertação de Mestrado em Juiz de Fora, na sua tese “Psicografia como meio de prova no Processo penal”.
Nessa tese jurídica, com respaldo científico, o autor relata o seguinte:
...A psicografia se apresentará como um métodoeficiente de verificação do passado delituoso, a fim de esclarecer os fatos e iluminar a decisão do Estado-juiz a respeito da culpabilidade do acusado, sempre emconsonância com as garantias e os direitos fundamentais ínsitos ao devido processo legal história. A Constituição da República de 1988 ao declarar, em forma deprincípios, o Estado brasileiro como um estado laico, ainda defendeu a “liberdade de consciência e de crença”, assim como é defeso à privação de direitos por motivos de fé religiosa e ou de convicção filosófica, possibilitou a idéia da admissibilidade da psicografia como prova. Logo, essa controvertida questão não soa nem de perto estar pronta e acabada o que leva a aumentar ainda mais as peculiaridades do tema, o que torna o exame do tema particularmente instigante.”




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