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sexta-feira, 30 de março de 2012

Uma das funções do amor é preservar a vida


Preservando o self
Série: O que é o Amor?


Quando nos apaixonamos, conhecemos a nós mesmos. O outro está se apoderando  sobre as nossas vontades, desejos e sentimentos.
O coração pulsa e a cada batida, reflete alguma coisa do outro. Angústia da ausência, incompletude, desejo de estar perto.
Aquela mania nossa ou um tique nervoso, o cabelo sem corte definido, o peso acima do normal ou a magreza extrema tudo isso nos incomoda e queremos renovar.
Renovar para receber o  outro, do qual nem conhecemos e nem sabemos a incompletude, o vazio interior.
Sentimo-nos indignos. Sentimo-nos tímidos. Carentes. Ausentes de nós mesmos.E ao mesmo tempo, a plenitude de nossa essência elevada ao superior, a força da vida.
Então passamos a nos ver com o suposto filtro do outro. E compreendemos que precisamos melhorar. Já não é a nossa roupa que nos veste.
Mas a roupa que o outro escolheu porque captamos o desejo do outro, porque queremos parecer melhor  do que somos.
De outro extremo,como se estivéssemos sob o poder de uma substância alucinógena, sentimos-nos febris, flexíveis, achando graça em tudo, todas as coisas tem sabor, todas as cores são lindas, todas as músicas perfeitas.
Tudo o que fazemos é inovador, belo, completo.
Sentimo-nos como se a nossa eternidade beijasse a nossa alma e juntasse os dois cordões de prata num só.
Cada novo amor é um recomeço. Recomeço de nós. Sob a projeção do outro.
É o momento da partilha, do divino, do “Amai-vos uns aos outros como eu Vos amei”. É Jesus, o verbo encarnado que nasceu entre nós.
Quem já se apaixonou, sabe dessa sensação e emoção que estou falando.
Por isso, Amor não é coisa inventada;
É um sentimento que está presente e que nossos sentidos captam, passando por outros atributos que temos como a nossa memória ancestral, as nossas preferências, desejos e vontades.
O amor é a força motriz.



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