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sábado, 1 de maio de 2010

Liberdade e Direito, Folha


Liberdade e Direito

Nota: Vigostsky usava a idéia da zona de desenvolvimento proximal para se referir a aquisição de conhecimentos e posteriores conflitos dessa aquisição em crianças.



Mas o que eu considero é que o adulto é uma criança grande que não conhece nem metade do que deveria conhecer e conceber.


Está tateando ainda diante das possibilidades de descoberta, redescoberta que ainda tem para se investigar e provar.


Embora o conceito não seja para adultos, eu me apropriei dele para definir as aquisições dos adultos.


Observando as farras que se fazem no Senado e nos congressos eu posso tranqüilamente utilizar esse termo, pois quem está lá não passam de crianças crescidas, malcriadas que nunca fizeram a lição de casa.







Walter Ceneviva, {Artigo publicado na Folha de São Paulo do dia 1 de Maio de2010). Ininteligível, o seu artigo.Vai do nada ao lugar nenhum.

Se o Presidente do STF, apregoa a liberdade e o direito, como pode estar preocupado com os efeitos gerados pelo ensino superior, e ao mesmo tempo apóie a idéia da criação de universidades que defendem as trocas culturais, o intercâmbio, e, sobretudo, o aprimoramento científico e tecnológico dos aparelhos policiais?Paradoxal, não?

Eu posso cantar, pois como cigarra travestida de formiga, lembro um rock que dizia: “ Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia...”

Não meus amores, não precisam ficar preocupados com os rebentos da Universidade. Até eles e elas estão controlados pelos aparelhos ideológicos de Estado.

A polícia não pode controlar o meu pensamento e nem o pensamento dos que estão olhando para fora da caverna.

Nós dependemos do Estado, infinitum and nauseaum;

Ou o Honorável presidente do STF está favorável ao letramento e a erudição dos jovens acreditando no poder policial para conter excessos, ou ele quer massas manipuláveis que digam amém a tudo e a todos e consintam silenciosamente que homens pretensamente religiosos com más intenções, seduzam e abusem sexualmente das crianças indefesas, no crime da pedofilia?

As formas como os detentores do poder conduzem a nação são lamentáveis.

Devem antes entrar em consenso com os pontos que de_fendem.

Justamente por isso em que um dos fragmentos da fala do Ministro está a idéia de que a estabilidade democrática não significa ausência de crises.

Deve então o Senhor Ministro estudar a fundo a obra de Kholberg, para saber que a democracia mesmo estando fundamentada em bases sólidas, ainda é uma zona de desenvolvimento proximal, citando Bachelard.

Tudo o que concebemos são áreas de desenvolvimento proximal, e sempre haverá um pensamento e um sentimento distinto do que preconiza a ordem, a regra, a lei e a moral.

Tristemente se vê que a moralidade dos detentores do poder como os políticos e os defensores da Justiça são fiapos da verdadeira moralidade.

E que esses mesmos poderosos utilizam os pobres policiais como bucha de canhão, para conter os excessos da urbe.

Policiais, aliás, que sobrevivem com um salário irrisório.

Antes do ministro, do presidente, do professor, do médico e do policial está a pessoa.

E policiais são pessoas que estão devidamente treinadas  a morrer pela Pátria.

O Direito é vida, senhor Ministro, e os jovens que estão mergulhados nessa sopa de contradições que é a política e os aparelhos jurídicos do Estado tem o direito da liberdade da expressão, na realização pessoal e profissional, e de alcançar e permanecer num próximo estágio de moralidade que é superior ao que os democratas ( no poder) estão.

A ordem jurídica deve ser preservada. Não devemos menoscabar ou desprezar a força dos aparatos ideológicos do Estado para contenção da (dês) ordem do social;

Inicialmente, a fala preocupada do Ministro Peluso é em relação aos crimes praticados no cotidiano, do ladrão de galinhas aos estupradores e serial killers, matadores em série.

Mas no aprofundamento da sua fala está a preocupação real de educar os jovens para que percebam a alienação que é essa ordem fictícia, esse sistema de coisas e que somem esforços para eliminar esses maus patrões.

Mas essa humilde escrava sabe que o máximo a chegar é ter um modelo de universitária como a Geisy Arruda , que prestou um desserviço as mulheres universitárias, provando ipsis literis o poder da sua cruzada de pernas, de sua rebolada, de seu microvestido rosa choque.

Eternizou, and nauseaum o Brasil como paraíso do sexo e das mulheres objetos sexuais.

O senhor ministro não deve temer.

Redimo o articulista da Folha, pois o escopo da sua escrita foi o discurso do respeitável ministro,devidamente condicionado a cumprir seu papel social.

E quanto a mim, Patrícia Rodrigues cansada de guerra, devo me recolher a minha insignificância e focar meu estudo (sensual) na linda e viril farda do jovem policial, cumprindo o papel de mulher brasileira , temendo o giroflex ligado e obedecendo cegamente.

Alienar-me.

Estou calma, aliviada e feliz.Afinal, o Brasil se credenciou como “interlocutor respeitável no diálogo das nações”.

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