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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fogueir


Fogueira Santa do Monte Sinai

Talvez um olhar crítico demais me faça menos merecedora de receber as benesses vindas da Fé.
A Fé, sem obras é morta;
Tantas afirmações para explicar o que existe entre a fé pura e simples, e o fanatismo religioso;
Faz tempo que eu sei que a Bíblia não deve ser olhada e seguida de forma literal.
Achei idiota o que alguém fez, vivendo não sei quantos dias em uma metrópole seguindo os preceitos bíblicos;
O cara se vestiu de peles de algum tipo de animal, calçou sandálias nos pés, viveu alguns dias a base de mel e gafanhotos, e foi ficar num lugar onde sua atitude gerava uma superexposição desnecessária e ainda escreveu um livro.
Hoje, como nas romarias de Aparecida, visitam os lugares que Jesus viveu, tomados por um fervor místico e banalizam tudo o que envolve Jesus e o seu propósito.
Ao voltar para a Igreja que me deu inspiração para superar alguns entraves na minha vida, peço que a minha fé  ultrapasse até o constrangimento de seguir tal denominação;
Ali, encontro paz e conforto para minha alma e isso não tem nada de mais.
Talvez eu queira erguer uma bandeira branca e dizer que eu estou simplesmente cansada e que preciso da idéia de Deus para continuar seguindo em frente.
A primeira vez que eu pensei em fazer um sacrifício para a Fogueira Santa do Monte Sinai, aconteceu algo muito curioso.
Quando eu pedi para Deus que me revelasse a forma como poderia fazer o sacrifício, apareceu na minha conta bancária mais de mil reais que o Banco não pediu de volta.
A falta de fé impediu que eu utilizasse o dinheiro para o propósito místico, e tive problemas de toda ordem na minha vida.
Alerta vermelho para quem quiser fazer algum sacrifício  baseados na ganância de receber um milagre maior.
Não vai funcionar;
Mas para aqueles que crerem de todo coração, verão a Glória de Deus em suas vidas.
Psicologia do senso comum

Como seria um olhar psicológico sobre esses fenômenos?

Um novo estudo sugere que estas ações compartilham uma ligação comportamental que  atuam para reduzir o estresse.
Neste novo estudo os pesquisadores descobriram que o comportamento repetitivo em geral - e especialmente o comportamento tipo ritualístico - não é apenas um fenômeno humano, mas também do mundo animal. Os pesquisadores acreditam que os comportamentos ritualísticos em humanos e animais evoluíram como um método para induzir a calma e aliviar o estresse.
A ação põe um pequeno grau de controle de volta nas mãos do indivíduo - uma manobra que ajuda a melhorar a segurança e auto-confiança em situações que estariam, de outra forma, fora de nosso controle.

A pesquisa foi publicada no Journal of Neuroscience and Biobehavioral Reviews.

(Dispenso as considerações que julgam serem os membros da IURD pessoas tolas que se deixam manipular pelos inescrupulosos dirigentes. Há na Bíblia, algumas referências sobre a coleta de dízimos e ofertas.)

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