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terça-feira, 5 de julho de 2011

Rabiscos de vida, rascunhos do conhecimento

Rabiscos de vida



O que me leva a iniciar essa Jornada rumo a construção do meu conhecimento, (e é importante que se diga), a partir do meu olhar, é resgatar mnemonicamente tudo o que a Profª Drª Suzana Maria Stefanno de Menin despertou em meu intelecto, me colocando como um sujeito cognoscente, em uma espiral de zona de desenvolvimento proximal e um sujeito epistêmico;
Ser um sujeito cognoscente é como se colocar no lugar de uma criança, e saber que as aprendizagens são colocadas diante das nossas faculdades e que vamos se apropriando delas de acordo com as nossas estruturas cognoscíveis.
Descendo do pedestal de “Mestra” e tendo  a humildade de reconhecer que aprendemos também e por causa de nossos alunos e alunas.
E quanto a zona de desenvolvimento proximal, conceito aprendido com as aulas de Paulo Raboni, de Vigotsky, não é possível deixar de viver nesse desenvolvimento proximal se sou uma adulta.
È comum dizer que essas colocações são utilizadas ao se referir as crianças, como se os professores fossem detentores de todo conhecimento.
E eu sou assim, cognoscente, epistêmica, cognoscível que vive no desenvolvimento proximal, deixando de lado a palavra “zona”, já que não se aplica sem ser risível, dizer que se vive na “zona... do desenvolvimento proximal”.
Ah, nossa Língua Portuguesa!
O Professor Pasquale que o diga!
Mas voltando ao que interessa, cognoscente quer dizer um sujeito que está apto a conhecer, a refletir, a analisar e cognoscível é um sujeito que se pode conhecer.
E epistêmico é um sujeito (piagetiano) que se constitui  pela própria ação, age sobre o meio para buscar a sua própria satisfação, com ação que objetiva transformar o meio em que vive.
A pedagogia, ciência complexa, nos forma quando não damos a todas as palavras e teorias o seu sentido e o seu valor.
Agora, essas palavras emergem de meu interior e brilham com sua luz própria.
Todas essas apreciações para chegar ao Âmago da questão: porque brincar e jogar, trabalhar com Artes fará com que aquele monstrinho se transforme em um aluno ideal?
São essas idéias que me ocuparão a mente e as mãos nos próximos dias!
Terei muito trabalho, justo agora que me ocorre uma insensata idéia: assistir uma novela insensata que mostra o amor gay, sujeitos em cárcere privado, vulcões em erupção, periguetes querendo ser madames  e ...
Qual o sentido disso?
Estudar, ser autodidata, quando não se exige que o faça?
O mesmo sentido que teve ficar desenhando  no chão de terra batida, com um graveto de árvore, aquela garotinha que morava num sítio a 35 quilômetros da cidade, vítima da exclusão escolar, por ter terminado o quarto ano numa escolinha rural e não poder continuar seus estudos e que um dia virou professora!
O conhecimento é irresistível.
Saber porque o brinquedo e o jogo educa mais do que bronca e o autoritarismo também.
 Saber um pouco da força que move ou não os sujeitos na busca do seu conhecimento independente do seu status social também é.
Mas vamos a um momento insensato.


 

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