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domingo, 24 de julho de 2011

O Sucessor de Ézio Spera


A sucessão de Ézio Spera

Tenho acompanhado as notícias políticas de Assis no Jornal Voz da Terra, porque me interesso por política e sei que o meu destino profissional está ligado a sucessão do Prefeito que ora administra a cidade.
Não é mais como no tempo do Coronelismo, que ficam só os que são “do homi” e os “QI”: quem indica.
Existem leis trabalhistas para que a parte fraca se defenda do coronelismo e do tráfico de influências, mas elas sempre pendem para o lado do mais forte que é o Empregador.
Para quem é funcionário, há certo medo quando a gestão da cidade vai para outro político.
De uma forma positiva, Ézio vai apoiar o seu sucessor.
Existem nomes que se cogitam para sucessores do Prefeito, como a Secretária da Educação Ângela Canassa.
Mas em primeiro lugar, vamos considerar o que o vice-prefeito João Rosa tentou fazer para incriminar o atual Prefeito.
O preço superfaturado de uma caixa dágua foi o pivô da sua denúncia.
Não deu em nada, seja porque o Prefeito e seus advogados conseguiram provar a sua inocência, seja porque o Prefeito é um nome forte.
Da sua gestão, eu sei que tem sido eficiente, e que se não realizou grandes obras nesses oito anos de mandato, suas ações como Gestor mantiveram o equilíbrio da cidade, agindo sempre com parcimônia, educação, simpatia, e atendendo em seu consultório de Médico pediatra, algumas famílias que tinham poucas condições de arcar com as despesas.
Aliás, é por isso que o Prefeito conta com a simpatia da maior parte da população: ele é médico pediatra.
 Seu sucessor deve ter a mesma aceitação da população e já ter realizado coisas significativas para a mesma.
Algumas posturas na sua administração em querer ser higienista ao extremo e ignorar as necessidades de moradores de rua e migrantes que vem para Assis em busca de melhoras, merece ser revisada.
Como referência a esse termo, destaca-se essa colocação, de um artigo, cuja fonte será anexada ao final desse texto:
“... A ambição de arrancar do seio da capital as habitações e moradores indesejados pelas elites dirigentes começou a se materializar com as medidas visando à demolição dos numerosos cortiços e estalagens, espalhados por todas as freguesias centrais do Rio de Janeiro, o que se procedeu sob a legitimação conferida pelo sanitarismo...”(apud MARINS, 1998:141in Junior, 2010).
Não foram demolidas construções precárias ou cortiços, até onde sei, mas se fechou uma casa, tipo albergue, que atendiam os migrantes e os moradores de rua.
Cidadãos inexistentes.

Como crítica, o que devo lembrar é que um imóvel localizado perto da Emeif Eunice Lima de Oliveira, na Vila Glória, continua desocupado e antigamente, servia como esconderijo de indigentes e consumo de drogas.
Aquele cubículo da Rodoviária está longe de ser um local suficiente para pernoitar.
Já é tempo de se pensar em realizar algo de proveitoso ali: seja uma Escolinha de artesanato, uma casa para abrigar migrantes, uma padaria para fabricar pães a preço mais acessível para a população de baixa renda.
Devo enfatizar que pensei seriamente no sucessor do atual Prefeito, porque eu voto em Assis, justamente na Escola Francisca Ribeiro de Mello, e já penso no candidato que escolherei.
Dos sucessores apresentados pelo Jornal Voz da Terra, já é de se esperar que a minha preferência caia sobre a Professora Ângela Canassa.
Quando comecei a trabalhar fui vítima de certo assédio moral, na gestão de outro Secretário, e tal atitude de perseguição ecoa até os dias de hoje, diminuindo com o tempo.
As atitudes da Secretária foram coerentes e justas até certo ponto, no que atendeu meu caso.
Agora,  pelo menos,  posso trabalhar com tranqüilidade.
Tirando os olhos do meu umbigo, que não é o centro do mundo, as ações desempenhadas no geral pela Ângela têm sido boas para a população.
Reformas em escolas, construção de novas Unidades Escolares, ensino com qualidade, Cursos de Capacitação de Formação continuada  que respeitem o limite de resistência física do professorado, investimento em Cultura.
E claro, a Secretaria sofreu reformas em seu prédio, ficando mais organizada e bonita.
Fiquei muito emocionada com as apresentações do Teatro e do cinema, que foram parte do III Circuito de Educação de Assis.
E percebo que Canassa é como diria alguém “mão de ferro em luva de veludo”.
Continua sem explicação todo o sulfite e a tinta de impressão, bem como a manutenção do meu aparato tecnológico para manter uma educação de qualidade que  continua a sair do meu bolso, pagando religiosamente  o dízimo da Educação, que é mais ou menos 8%.
Mas parece que a Professora Secretária defende mais as professoras do que o outro Secretário.
A Política deve ser maquiavélica, atendendo em parte, os Conselhos dados por Maquiavel.
Nunca nada é 100%.
Se o nosso voto é direito, se somos nós que pagamos os impostos e escolhemos os nossos dirigentes, que votemos em candidatos que já fizeram algo de positivo, e que se preocupam com coisas como qualidade de vida.
No fundo, se os políticos pensarem bem, os empresários, os da elite, perceberão que é necessário que haja políticas públicas para atender os desfavorecidos da população, porque se não, em um futuro próximo, os despossuídos invadirão as suas confortáveis casas e os seus ricos mercados.
Algo bem pior do que a “Revolução dos bichos” de George Orwel.
Ponto final.


 Esse não é um texto científico, mas deve-se respeitar as citações:
Fonte: 

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