A vitória da Menina Fantástica
Depois do povo marronzinho de Roitman, a Globo se retrata, dando os louros da vitória a uma amazonense, descendente de aborígenes.
Talvez essa escolha seja por parte o que ficou no inconsciente das pessoas, com aquele filme da Globo, que tinha uma indiazinha de nome Tainá.
Qualquer que tenha sido o motivo foi feita a justiça a memória histórica brasileira.
A beleza da modelo está nos traços puros e harmoniosos e quanto a seu aspecto físico, seu corpo, sempre achei modelos magras demais, para mim entre o surreal e o irreal.
Para mim, amante da boa e calórica comida, viver com uma folha de alface não faz sentido.
Odeio arroz integral, amargo e duro, pão e bolacha devem ser feitos da maravilhosa e calórica farinha branca, com muito creme e gordura. Opções de vida ou a volta ao paladar infantil, em um complexo que os psicanalistas definiriam melhor.
Mas o fato é que eu gosto muito de comer e não tenho pressa de morrer, pois como dizem los outros, comida muito refinada mata devagar.
Não sou obesa e gosto de me exercitar. Antigamente, fazia caminhadas. Hoje vou a pé
para o trabalho.Mas sou cheinha e gosto disso.
Voltando a Fantástica, o Concurso global dá as meninas um sonho mais palpável e eu vi com os meus olhos que a terra há de comer, meninas lindíssimas, verdadeiras deusas serem desclassificadas, ficando o título para uma menina magrinha, com traços indígenas, bonita mais menos bonitas das que se foram.
As falácias da Globo ou o derretimento do gelo polar do preconceito e da identidade cristalizada, numa verdadeira redescoberta da Identidade brasiliana, o que será?
Já falei muito de mulher, sou heterossexual, felizmente, mas não se fazem concursos para eleger o menino fantástico.
O único menino fantástico que eu conheço é o Zeca Camargo com aquelas sobrancelhas árabes e aquele jeitão que convence.
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