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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando a criança se recusa a aprender

Quando a criança se recusa a aprender




Aprender a aprender é uma das expressões de efeito utilizadas a exaustão e criadas por Vigotski , da escola de teóricos da Educação de cuja fonte bebemos nos Cursos de Pedagogia.

Podemos passar por isso várias vezes, pois a dicotomia da teoria e da prática existe e tem seus efeitos perniciosos na vida de cada um.

Enquanto a professora e o professor lutam para aprender a aprender, abstrair a teoria e conjugá-la com a prática, algumas crianças se recusam a aprender.

O conteúdo educacional não faz sentido para elas e eles.

Existem um ou dois em cada sala de aula, que se sentem menos motivado ou motivada.

Mas casos em que a família, depois de procurada pela escola, se recusa a dar encaminhamentos necessários para seus filhos e filhas, o problema central fica na mão do professor e da professora.

E este, ou esta, relegado a condição da sua formação insuficiente e de seu jogo de cintura defasado pelas humilhações sofridas no seu ambiente de trabalho, se sente impotente diante da situação incômoda: esse menino ou essa menina não quer aprender.

Claro está que dentro de uma sala de aula, o próprio ambiente educacional faz com que a criança aprenda algo.

Mas os rebeldes tumultuam a sala de aula e a professora fica parando todo instante para falar de disciplina e de ordem e o conteúdo educacional vai pras cucuias.

Não é o caso que Luis Carlos de Menezes discorreu tão bem na última edição da Revista Nova Escola: “Esse menino não sabe de nada”.

São crianças que, apegadas ao seu egocentrismo e a sua imaturidade emocional, ou aos (maus) costumes de rebeldia contra a figura do adulto, faz pirraça e fica o ano todo dentro de uma sala de aula arrumando confusões.

Talvez, perigosamente, podemos falar sobre a análise da personalidade da criança, pois já foi se o tempo que alunos e alunas eram ou são soldadinhos de chumbo esperando as orientações do professor e da professora.

Cansativo isso de conjugar os dois gêneros?

Então vamos a ela: a criança tem uma personalidade própria e seu comportamento vai de acordo com o seu grau de comportamento moral, passando pelo terreno de Kolbherg da anomia a autonomia.

E tudo depende também do valor afetivo ou instrutivo que ela e a sua família dá a educação.

Espero que ainda tenha material suficiente para escrever um livro em que eu possa estar tirando a carga das costas dos professores e das professoras, que não são semideuses.

Eles e elas precisam da ajuda de outros profissionais de outros campos de saber: Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia.

Ou da ajuda das Diretoras e coordenadoras quando elas reconhecem que ninguém faz nada sozinho ou sozinha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sim, esperava alguma contribuição sobre o que fazer, pois meu filho me diz com todas as letras que não quer aprender, que aprender é chato...a escola já me chamou...já o coloquei em acompanhamento pedagógico, psicologo, fonoaudióloga etc...mas ele não vê sentido...

Anônimo disse...

Tbm estou com esse mesmo problema, minha filha se recusa a fazer as lições na escola, diz q aprender é chato, achei que teria uma continuidade a matéria.
Estou meio perdida e não sei mesmo o que fazer, já que meus dois outros filhos nunca tiveram esse comportamento.