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sábado, 5 de junho de 2010

A vida vista através das mensagens dos filmes

“As pessoas que são céticas são como vasos vazios, suscetíveis de serem atacados por forças superiores a elas mesmas e a seu entendimento, como uma maldição”...




Ver a vida através dos filmes é uma bela maneira de estudar o essencial do ser humano.

Em um filme com Sandra Bullock, “Premonições’, um padre fala essa frase.

Ao meditar nela, descubro pontos convergentes e divergentes. Os pontos convergentes são aqueles que mostram como é difícil e quase insuportável e  difícil ser vazio, não acreditar em Deus, não sentir a presença do Criador que nos soprou a vida e que vai nos tomar ela quando for o momento oportuno.Sobre isso não temos controle algum, exceto em casos de suicídio que é condenação eterna.

È a fragilidade do nosso controle sobre vida desse corpo, que é uma prisão, como tateando uma idéia socrática.

A divergência dessa afirmação é: o que quer que se manifeste em nós, nos chega através da receptividade dos nossos sentidos e a da aceitação dos fenômenos que nos ocorrem.

Se eu não aceito ser receptáculo para a manifestação das forças do mal, eu não serei tomada pelo que absorvo nas minhas leituras.

E a divergência maior é saber que se somos cristãos, se acreditamos na presença e na vitória de Cristo é justamente por isso que somos tentados todos os dias para que desistamos de nossa vocação, de nosso chamado.

Ao me recordar de um conselho que dei para um erudito ao afastar-se das obras do mal, traduzidas em livros para não ser contaminados por ela, percebo o quanto foi sem reflexão a minha advertência.

Eu posso ler o que eu quiser, mas se eu tiver meios para preservar a minha alma, não serei atingida por ela.

Embora possa acreditar que as palavras são como alimentos, sejam elas escritas ou ditas e tem um poder. Não o poder que costumeiramente costuma ser atribuído a elas.

Exemplo disso são as palavras ditas no altar todos os dias, com juras de amor eterno, com a dissolução dos mesmos em meses ou até dias.

Em relação aos livros de auto ajuda que é uma literatura pouco admitida nos círculos intelectuais, as ponderações e o acúmulo de saberes ainda que provisórios, me fazem duvidar de sua eficácia.

Por isso tenho a liberdade de ser livre e de circular nesses ambientes quando a oportunidade aparece, tanto os de auto-ajuda como os de eruditos, ouvindo e observando, aprendendo.

E sou imensamente grata ao meu Criador que me deu olhos para ler, ouvidos para ouvir e mente para entender, assim como coração para se emocionar.

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