Vila Mulher

Blog VilaMulher
O Portal da Mulher

sábado, 24 de abril de 2010

O amor nos tempos de cólera

                                                                 
É um livro de Gabriel Garcia Márquez.Vou ler se estiver disponível no Google livros. Não posso comprar o mesmo já que saiu de circulação.Mas eu estou refletindo sobre o Amor;
Eu tenho pensado muito sobre esse tema.
Já  foi ensinado que o amor é uma invenção burguesa.
Mas eu creio que não.O amor nos deixa tolos.
Perde o sono, rói as unhas, escreve poesias tontas e sem metrificação. Sente ciúmes e insegurança.Quer resgatar de memória o que nunca sentiu. O perfume, a pele, o toque.
E sublima escrevendo romances e novelas.
Todo escritor, no fundo é um apaixonado. Ele quer resgatar e grafar vidas que não são suas, recebendo-as por psicografia vidas que já foram vividas e estão suspensas no ar , nesse mistério que é a vida.
E se faz análise, deixa também o terapeuta meio apaixonado.E se bate o carro,  faz o policial que atendeu a ocorrência dar um abraço apertado na esposa comemorando a frágil segurança do lar.E o mecânico se surpreender que mais uma vez, só ferro velho para bater, retorcer e colocar no lugar.A vida está inteira.
E se faz Faculdade, deixa o professor ou a professora reminiscente, voltando aos tempos onde a erudição não tinha deixado  marcas da máscara do polido professor.
É apenas um ser humano que acalenta, platonicamente e pateticamente um amor impossível.Que o faz perder o sono e o sentido das coisas que faz. Que sente solidão em meio a uma multidão de pessoas.
O amor faz reescritas.
O amor faz um padre querer derrubar o celibato.
Indira Ghandi diz que se um homem ou uma mulher chega ao potencial máximo do seu amor todo mundo será envolvido.Algo assim.
E se é amor de duas almas gêmeas, ninguém tem mais sossego.
Walcir Carrasco nos torturou o coração com uma obra prima que escreveu chamada de "Alma Gêmea". Tinha uma india,meio tontinha que vioru empregada apaixonada por seu patrão.
Mas que era de outra vida o amor deles.e foi lindo demais ver a cena onde mostravam suas outras vidas se encontrando e se amando.Ora, o folhetim da Globo.
O amor estava ali, no olhar deles, onde quer que se encontravam.
E é sempe amor nos tempo de cólera.
Quem vai acreditar no amor quando ele acontece onde não pode acontecer?
Só quem o sente.
Só quem o sabe.

Nenhum comentário: