A MUTABILIDADE DAS REGRAS PARA AS CRIANÇAS
Como será que a crianças se posicionam em relação as regras comuns que norteiam a sua vida na sociedade, principalmente no âmbito escolar?
“Cinco estudos da Educação Moral”, de organização de Lino de Macedo, tendo também a presença de Maria Suzana Stéfano de Menin, responde a essa questão.
Em um primeiro momento, verificou-se que as crianças não receberiam com satisfação uma escola aonde as crianças poderiam fazer o que quisessem.
Ensino em grupos, atividades coletivas e métodos ativos.
Assim como a Escola de Summer Hill, na Inglaterra.
Nessa escola, segundo a maioria das crianças, não se ensinaria nada, já que seria tudo uma grande bagunça!
Assim, compreendeu-se que para as crianças, uma regra não é boa nem má, mas vai depender do uso que farão dela.
Quem inventou as regras? Para as crianças do estudo, que se baseiam na heteronomia, foi Deus, a diretora ou alguém que sabia muito.
Para as crianças há a sacralidade das regras e elas são necessárias.
As crianças se vêem como receptoras das regras e não como criadoras.
(Esse é um ponto muito importante, já que mostra a quantidade de pessoas que acostumaram a viver num regime heterônomo no Brasil e quando alguém quer discordar das regras e fazer diferente, é tachado de “louco” ou “louca”.);
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