Esse esforço solitário que eu faço é justamente por acreditar que existe a possibilidade da cidadania exercida para esses sujeitos sem nome, sem endereço, sem história.
No momento em que tiverem consciência da cidadania e do resgate de seus direitos a prostituição deixará de existir.
Posso usar, nesse momento, uma frase de uma campanha da mídia: "A educação muda a vida das pessoas."
Ter acesso a educação é entender que todos somos cidadãos de direitos e deveres e que possamos exercer e exercitar a nossa cidadania...
..."Portanto, qualquer pesquisa que venha a contemplar
adolescentes terá que atravessar a questão da cidadania e
resgatá-la, pois é importante lembrar que cidadania não é
apenas falar de leis, há que se considerar o indivíduo e sua
subjetividade, seus desejos, necessidades e afeto. Cidadania é
sentir-se igual e com os mesmos direitos que os outros, é
resgatar a própria identidade e auto-estima. Ao se pensar em
cidadania, estamos pensando em melhor qualidade de vida,
em bem- estar, pois quando se têm relações satisfatórias com
o mundo podemos desenvolver fatores protetores na vida de
adolescentes. Ser e estar consciente da própria história é ter
claro quem sou, e o que desejo, para a partir disso, poder
pensar no que fazer para alcançar o que se quer."
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