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terça-feira, 9 de junho de 2009

A Justiça humana


Me interesso desde sempre por questões ligadas à Justiça. Quando eu tiver mais dinheiro, vou fazer um Curso de Direito na FEMA. Eu acredito que possa haver justiça. E ela começa dentro do meu coração.

O caseiro que entregou Palloci, também está esperando por Justiça.

Eu espero por Justiça.

Complicado é esperar que Deus, sendo Justo Juiz, faça justiça e não fazer nada no tribunal dos homens.Mas aqui em Candido Mota, não se dá advogado assim tão fácil.Além do competente Rodrigo Marroni.

Vou descobrindo que a Justiça, para ser feita, não desrespeita a regra. Valores universais que até o Criador está sujeito. (?).

(Que posso fazer se o conhecimento tirou até a minha inocência?. As vezes, não acredito em nada, só não duvido da fé, parafraseando alguém).

Não posso ignorar que, se existe habeas corpus, o criminoso ou réu é julgado inocente até que se prove a sua culpa.

Mas como provar a culpa de alguns do colarinho branco que acha que dinheiro compra tudo?

Em alguns casos, compra mesmo.

E os ladrõezinhos de galinha são condenados, até quando apenas se presume a sua culpa.

Faz tempo que pobreza, aparência de pobre, já prova a culpa do ladrãozinho de galinha.

E o outro que tem dinheiro e aparência de próspero, mesmo que já tenha sido culpado, tem o seu respeito.

Então o que o ser humano respeita?

Dinheiro.

E tanta gente que está trabalhando em cargo público sem ter concurso público, a partir da sua influência e do seu poder articulador.

E o que o ser humano respeita?

Tradição familiar, influência.

Envergonho-me ao saber que a Educação se vale dessa estratégia coronelista para manter nos cargos públicos pessoas totalmente desatualizadas e sem concurso público.

Como não pude respeitar de verdade, incorro no quadro daquele que não pode cumprir e nem respeitar as leis.

Mas a Lei do coração ainda vale.Talvez eu possa confiar nela.

O Estado é uma mãe, me disse alguém.

Mas no momento, age comigo como uma mãe que não quer a cria e está tomando remédios para abortar.

Poor of me!


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