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sábado, 30 de maio de 2009

Pesquisa da Pedagogia do amor

São princípios da Pedagogia do Amor: a bondade, a lealdade, o amor, a sabedoria, o trabalho e todos os preceitos morais desses valores universais tão pouco trabalhado nas escolas.
Não é muito o que Cruz falou. Parece bom.
Como educar nossas crianças e jovens num tempo que a aparência vale mais que a essência e a competição e o individualismo teimam em ditar as regras dos relacionamentos, acabando por minar qualquer possibilidade de companheirismo, amizade e amor?” (p. 11).
Gabriel Chalita comenta que os ideais quixotescos podem gerar grandes transformações, pois com essas histórias podemos sugerir que necessitamos de um ideal que nos leve a lutar por conquistas importantes sendo necessário, entretanto, reconhecer nossas limitações.
Segundo o autor a coragem é o contraponto do medo – experiência de caráter paralisante capaz de impedir a ação e de levar ao comodismo. A novidade, um novo projeto, uma nova empreitada, uma nova maneira de ensinar, de agir e amar podem causar medo. É necessário vencer esse sentimento ... experimentar os novos espetáculos, correr riscos, caindo, levantando, aprendendo. O autor utiliza-se de Vidas secas de Graciliano Ramos que descreve a trajetória sofrida de um povo, que sobrevive à fome e à sede. A luta pela sobrevivência é repassada às gerações, a esperança e a fé por dias melhores também são transmitidas. Vítimas do descaso dos coronéis do século XXI, tão exploradores da miséria quanto seus antepassados, os sertanejos são obrigados a levar uma vida de sofrimentos e peregrinações. Para o autor, a lição das histórias sobre retirantes da seca é que, incumbir aos jovens a tarefa de lutar pelo sonho de construir novas realidades, novos castelos, novas edificações, que assegurem um futuro promissor, para que não sejam mais vítimas desse destino implacável.
Fonte: Resenha do livro : A Pedagogia do Amor, CHALITA Gabriel, Editora Gente,2003.

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