Vila Mulher

Blog VilaMulher
O Portal da Mulher

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Filhos Espirituais e Intelectuais

Filhos e Filhas Intelectuais e Espirituais e o poder da sexualidade humana

Enquanto escuto a música de Fernanda Brum, "Dá-me filhos", reflito sobre a importância de gerar e de gerir.
O que eu faço, como faço, de que forma estou construíndo a minha história (também) está compondo o tecido social da história da humanidade.
Sou anônima, mas posso formar seres que em sua forma biológica e cognitiva carregarão a minha marca, através da Educação ou do meu fazer doméstico.
Sou mulher, mas existo e tenho importância.
No Jornal díário, "Folha de São Paulo", leio comentários de autores consagrados sobre todas as questões morais e sociais do planeta e do que está acontecendo.
Não me absorvo totalmente nessas colocações, pois, até mesmo na coluna de Simão, simão@uol.com.br, vejo uma ansiedade natural do poder do convencimento e um cansaço natural daqueles que estão cansados das mazelas sociais e de impostores que se travestem como pais e mães de uma boa educação e de uma boa política que querem a fama, a glória, o glamour e o poder a qualquer custo.
Até os jornalistas mostram ironia e sarcasmos nos comentários que tecem.
Clóvis Rossi , rossi@uol.com.brestá se mostrando humano, demasiado humano e tem deixado transparecer a solicitude natural da vida reconhecida pelos seus escritos e a posterior aprovação.
O que é um professor sem seus alunos e um escritor sem seus leitores?
Se cansarem demais seus leitores e leitoras com comentários violentos e violentadores perderão seus leitores e assinantes, o que é um poder às avessas, pois até os políticos e os jornalistas precisam do povo para existir.
Luiz Felipe Pondé publicou um artigo violento sobre a Educação e sobre uma pedagoga maníaca por sexo que incute na cabeça de seus alunos e alunas posturas sexuais lúbricas e potentes.Depois se retratou e publicou outro artigo dizendo que a expressão "maníaca por sexo " era apenas uma metáfora.
Metáfora ou não, vejo além das construções sócio históricas do magistério como profissão sacralizada, seres humanos femininos que gostam de sexo, mas que tem que fazê-lo de um jeito correto e normatizado, já que as convenções sociais que nós mesmos criamos nos prendem ao protocolo.
E trocar protocolo por " pronto, no colo" , dá uma dor de cabeça danada.
Então, as mulheres professoras além da umidade natural, devem pensar nas suas carreiras e na sua representação moral e social.
Filhos e filhas morais, espirituais, cognitivos, libertários, libertinos e libertadores estão sob o crivo da sexualidade que se dá, evolutiva, biologica, naturalmente, e que se não pode ser exercida na carnalidade, é sublimada e se traduz em formas mais estéticas e moralmente aceitáveis.
Não há o que temer.
Relaxa, é Carnaval.

Nenhum comentário: