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sábado, 25 de janeiro de 2014

A CARTA DE DEUS











Quando eu era menina...
sete anos de idade, fui escolhida para responder as cartas do meu avô de uma cidade do interior para São Paulo.
Meu avô sempre começava as cartas dele com muita formalidade e eu procurava adequar o ditado da minha mãe para aproximar da formalidade dele, com minha letra de criança.
São recordações de ternura e da importância da palavra para ser dita ao mundo. Naquele momento, a minha palavra, a minha letra, viajava milhares de quilômetros para amainar a saudade que nunca cessou, porque a distância não foi vencida e ele partiu há tempos.
Desde aquela época, eu fiquei assim, crendo na possibilidade de comunicação do maior para o menor, do macro para o micro, do poderoso para o humilde, e vice-versa.
Mamãe tem uma letra redondinha, parece letra de criança. Tinha vergonha de escrever, porque não admitia erros em sua escrita. Hoje, ao escrever para uma Campanha religiosa do Padre Robson, concede o direito de errar ao desculpar-se, mas a letrinha ainda se derrama sobre o papel, caprichosamente, um exagero de redonda.
A escrita é feita de símbolos gráficos a quem chamamos de letras e Deus, esse doce Desconhecido, quis ter uma mãe e quis também escrever uma carta para a humanidade.
Utilizou-se de vários escribas e foi tecendo sua manhã, mostrando os mistérios da união entre Ciência e Religião, Antropologia, um tratado de Filosofia, a fusão entre o Humano e o Divino. Demasiadamente humano e demasiadamente divino. Em Cristo, encontramos a chave para a nossa natureza de anjo caído e de Deuses homens feitos a  imagem e semelhança de Deus.
Não pretendo encontrar uma Igreja para servir ao Senhor. A Igreja de Cristo está no meu coração e no meu intelecto, por paradoxal que isso seja.
Acredito no Sincretismo religioso. O Espírito sopra onde quer.
Então, sincretismo é agir como os cretenses agiam, unir coisas dispares, apesar das diferenças, a favor do que é semelhante (cretenses eram, antes das diferenças, cretenses).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sincretismo


Ademais, da diversidade das doutrinas, não é bom que os líderes religiosos se digladiem entre si. É necessário o consenso, acolher os ateus e os agnósticos, os céticos, até ser dia claro.
Até Jesus brilhar no coração e no entendimento.



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