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domingo, 18 de dezembro de 2011

Modelagem de sujeitos escolares






Sempre intui  que existe uma diferença entre a Programação Neurolinguística e o Behaviorismo de Skinner.
A diferença entre as duas é que o behaviorismo é uma tendência de inteligência artificial, entretanto, a PNL aborda uma Psicologia generativa e eclética.
O caminho para treinadores de pessoas é encontrar a fórmula certa para modelar os sujeitos com que se deparam..
Técnicas de modelagem
Modelar pessoas numa instituição de ensino tem sido uma tarefa árdua. O conjunto de hipóteses e vivências que trazem de casa já é suficientemente  problemático para trabalhar o aluno real.
Soma-se a isso a constante desautorização das professoras como se elas não pudessem ser sujeitos autônomos, críticos e conscientes de seu fazer pedagógico.
Ora, se as atribuições podem ser controladas pela Direção, que distribui de acordo com os seus gostos pessoais as salas de aulas, como pode o profissional  da Educação garantir um progresso complexo de ensino-aprendizagem, que envolvem técnicas de modelagem, habilidades e competências vindas dos docentes e do alunado?
Para que tenha sucesso um empreendimento escolar é necessário que haja:

  1. 1.       Construção de uma visão compartilhada;
  2. 2.       Aprendizagem em equipe;
  3. 3.       Modelos em equipe;
Construir uma visão compartilhada é o desafio de cada gestor ou gestora.
Mas como pontua o autor do livro do PNL que estou lendo, metade do que se faz num ambiente escolar vem das crenças embutidas no construto sócio-histórico de cada um, funcionários e professores.
Saber dissso é muito importante para o professor iniciante, porque além da teoria e da prática que dela emerge, fumegam as paixões, os preconceitos, as afinidades, concepções de vida, sujeito, escola
 Se em  cada diretor ainda estiver arraigado  a idéia da educação como feudo e que  professores são pagos para obedecer e não para questionar,nunca construiremos uma Educação onde haja realmente liberdade de expressão e construção de um ensino eficaz
Todos nós temos crenças que limitam a nossa eficácia.
Um exemplo claro disso é que faz tempo que eu deveria ter abandonado a idéia do preconceito social e racial impregnado em mim como bloqueio da minha visualização como profissional consciente e capaz.
Talvez isso em reduza a um nível que não é o real e projeto isso de alguma forma nas pessoas.
Meus superiores hierárquicos ainda apostam na manutenção de um modelo de desigualdade de gêneros, dando poderes a homens e colocando-os numa situação favorecida em face dos direitos e de deveres que homens e mulheres deveriam manter ante a Instituição de ensino que os emprega.
Essa é a ponta do iceberg.
Lembro-me de ter falado na última reunião de conselho  de classe, onde fiquei preenchendo documentos e que todos foram embora, por estar cansada e desnorteada por decisões da equipe pedagógica da escola que prejudicou a minha vida, que somos aprendizes.
Se sormos aprendizes, diretor de escola não podem ser Roberto Justus.
Isso é injusto, perdoe-me o trocadilho infeliz.
Empresas são empresas, escolas são escolas.Técnicas de modelagem utilizadas por empresas não podem ser utilizadas em escolas.
 Talvez a dificuldade principal das escolas sejam a de não considerar o comportamento dos sujeitos a parte principal das dinâmicas pessoais.
Desprezando o tópico do comportamento, ignorando os prejuízos que um comportamento inadequado de um aprendiz pode trazer a um grupo, a Educação presta um desserviço a evolução da aprendizagem.


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