Alto lá, cara pálida, mais respeito

A etimologia da palavra “respeito” vem do latim “respectus”, que é o ato de olhar para trás, consideração,respeito,  atenção.

Quando peço respeito,me refiro ao ato de olhar para trás, para que a minha superiora hierárquica pudesse lembrar da trajetória,lembrar do caminho que se fez para chegar até ali.

Em plena democracia, foi me oferecido um espaço para que eu pudesse manifestar livremente a minha opinião, e isso também é respeito.

Intencionalmente, com objetivos claros, nunca utilizei meu blog para divulgar opiniões que tivesse a pretensão de modificar a rotação da nossa terrinha, mas agora ao lançar essas palavras, desejo ver mudadas algumas coisas que sempre me incomodaram.

Aos descendentes da classe econômica desfavorecida, pobres, nunca foi ofertado o direito de se manifestar, de propagar a sua opinião. Devemos aceitar, somente.

Penso que temos agora Dilma Roussef, que tem assumido uma postura honesta na direção do país.

Isso favorece e estimula pessoas, que como eu, deseja um novo amanhecer, em que possam ser os espaços compartilhados, todas as vozes ouvidas, todo profissional  respeitado.

Para ilustrar o que estou falando,desejo que saibam que a classe dos professores é bastante desunida.

Poucos se respeitam e a atitude que move esse comportamento é o medo. Medo de ser destituído, de perder o emprego, de contrariar o superior hierárquico.

A desunião da classe favorece a desunião da classe favorece o ataque da tribo que manda.Pensamento número 1  da tribo que manda: “Vamos desuni-los para favorecer o ataque”.

Próprio do ser humano também é o desejo de lutar para conquistar o maior pedaço de carne, o ossão mais suculento.

Essa luta pertence aos nossos ancestrais. Agora,nós,seres civilizados e condicionados a pensar elevado,devemos ter um novo aporte para a nossa luta: dos campos das batalhas sangrentas que disputavam ossos e carnes, onde se matavam e escalpelavam os desafetos, um ethos mais refinado, a batalha das idéias, quem merece ter o seu salário elevado por educar o aluno real.

O aluno real é aquele que traz dificuldades  reais em que é necessária uma equipe multidisciplinar para tratar.

E se é para crucificar  cabeça para baixo um professor ou uma professora, que se crucifique aquele que vise apenas o seu saláriono final do mês, o da educação bancária.